Mediquês

Abortamento: Perda da vitalidade de um concepto com consequente interrupção da gravidez, de um embrião ou feto no útero, antes que o concepto atinja 23 semanas de gestação ou 500g de peso.

Adenomiose: Patologia uterina caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometrial (revestimento interno do útero da cavidade uterina, que mensalmente renova e é eliminada pela descamação em forma de menstruação) dentro do miométrio (a camada muscular da parede do útero), podendo levar ou não à hipertrofia das fibras musculares uterinas, com aumento do volume do órgão

Aderências/Sinéquias: São membranas ou tiras do tecido fibroso que juntam os órgãos abdominais ou pélvicos, sequela de um processo inflamatório intra abdominal crônico.. Elas podem impedir a liberação dos óvulos pelos ovários, ou podem não permitir a varredura do óvulo, isto é, que seja colhido pelas trompas.

Alterações Cromossômicas: a manutenção da forma e do número dos cromossomos é condição essencial para o desenvolvimento de um organismo de uma determinada espécie. Qualquer alteração tanto na estrutura quanto no número pode vir a ser incompatível com a vida.

Análise Seminal: exame também chamado de espermograma, que tem o objetivo de quantificar e qualificar os espermatozoides e o líquido seminal. Os principais parâmetros avaliados são: volume do ejaculado, quantidade de espermatozoides, mobilidade e morfologia.

Androgênios: Hormônio que estimula a atividade dos caracteres sexuais secundários masculinos e promove o desenvolvimento das características sexuais masculinas. Também é produzido em pequenas quantidades em indivíduos do sexo feminino.

Anovulação: falha ou ausência de ovulação.

Aspiração Folicular: um procedimento usado para a obtenção de ovos, a partir dos folículos ovarianos, para o uso em fertilização in vitro. Realizado pela vagina, utiliza-se agulha e ultrassonografia para localizar o folículo no ovário.

Astenospermia: Alteração qualitativo do esperma, nota-se a presença de espermatozoides com motilidade alterada mais especificamente diminuída no ejaculado.

Azoopermia: Completa ausência de espermatozoides no ejaculado seminal.

Biópsia: É a retirada de uma (fragmento) amostra de tecido orgânico para exame microscópico para Anatomia Patológica a fim de identificar a ausência de alterações ou a presença de alterações microscópicas fisiológicas ou patológicas.

Bolsa Escrotal: é uma saculação suspensa na junção entre o períneo e a região abdominal inferior. Sua função é conter o testículo fora da cavidade corporal, para a temperatura manter inferior ao do corpo humano, ideal para produção e manutenção dos espermatozoides.

Canal Cervical: É a parte mais externa do útero, interior do colo uterino, que se estende para dentro da vagina. Que se dilata durante o trabalho de parto para permitir a passagem do feto.

Capsula Ovariana: Membrana transparente e fina que recobre o ovário em sua camada mais externa. Possui inervação sensitiva que lhe confere a propriedade dolorosa ou sensação de peso quando manipulado.

Cateter: equipamento descartável extremamente flexível, utilizado para transferir os pré-embriões ou gametas para o interior da cavidade uterina.

Cavidade Uterina: Cavidade de formato habitual de um triângulo, virtual no interior do útero,  tendo três orifícios onde por um orifício chega-se ao canal cervical e por outros dois orifícios chega-se às duas trompas.

Cérvix Uterino (Colo Uterino): Porção mais externa do útero que é uma válvula de contenção na gravidez, é um canalículo condutor de espermatozoide permitindo a ascensão do espermatozoide como incrementando a ascensão do espermatozoide, liberando muco cervical aquoso durante a fase fértil .

Ciclo Menstrual: o ciclo menstrual de uma mulher começa no 1º dia em que ela menstrua e vai até o último dia antes da próxima menstruação. Em um ciclo normal, a menstruação demora de 28 a 30 dias para aparecer, e dura, em média, de três a cinco dias. O que determina a quantidade do fluxo é o tamanho do útero, a quantidade de endométrio (revestimento interno do útero) e a quantidade de hormônios: estrogênio e progesterona produzidos pelo ovário. O ciclo menstrual é regido por uma série de alterações hormonais que funcionam de forma interativa entre as glândulas hipotálamo, hipófise, ovários, adrenal e tireoide. Qualquer desarranjo nessa cadeia de eventos pode levar a mulher a ter alterações na menstruação. O ciclo pode ser dividido em fases, a folicular e a lútea, que têm como divisão a ovulação.

Citoplasma: é um dos componentes básicos da célula, encontra-se entre o núcleo e a membrana plasmática. Desempenha um papel estrutural, mantendo a consistência e a forma da célula. É também o local de armazenamento de substâncias químicas indispensáveis à vida. As reações metabólicas vitais têm lugar neste compartimento celular: glicólise anaeróbia e a síntese proteica.

Contagem de Espermatozoides: O número total de espermatozoides em uma ejaculado. Também mensurado na concentração de espermatozoides,  expressa com o número de espermatozoides por mililitro.  Segundo a OMS.

Corpo Lúteo: Uma estrutura que se forma no local de um folículo ovariano após este liberar um ovo. O corpo lúteo libera estrógeno e progesterona, dois hormônios necessários para a manutenção da gravidez; se esta acontece, o corpo lúteo funciona por cinco ou seis meses; se não acontece, ele pára de funcionar.

Desenvolvimento Folicular: crescimento do (s) folículo (s) que geralmente é acompanhado por exame de ultrassonografia transvaginal.

Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGD): diagnóstico genético realizado a partir da aspiração de um ou mais blastômeros de um pré-embrião ou do primeiro corpúsculo polar do oócito, obtido por FIV ou ICSI, por micromanipulação. Pode ser realizado em nível gênico, por técnicas de biologia molecular (PCR – Reação da Cadeia de Polimerase), ou em nível citogenético (FISH – Hibridização In Situ pela Fluorescência).

Dismenorreia: Cólica menstrual, ou dismenorreia, é uma dor pélvica provocada pela liberação de prostaglandinas, substâncias que fazem o útero contrair para eliminar o endométrio (camada interna do útero que cresce para promover a implantação e nutrição do embrião), em forma de sangramento, durante a menstruação.

Dispareunia: A dispareunia é uma dor durante a relação sexual. Ocorre tanto em homens quanto em mulheres, com mais frequência entre as mulheres.

DNA Recombinante: DNA que foi modificado de modo que contenha genes provenientes de duas fontes diferentes. A tecnologia recombinante é freqüentemente utilizada para produzir medicamentos terapêuticos altamente puros.

Doação de Óvulos: processo de coleta de óvulos de uma doadora. Os óvulos são fertilizados com o espermatozoide  no laboratório de FIV. Os embriões são transferidos à receptora.

Doenças Genéticas: as doenças genéticas dividem-se em dois grupos: as cromossômicas, detectadas no mapeamento cromossômico do feto, e os distúrbios monogênicos, comuns em gestantes com idade acima de 35 anos. Os monogênicos podem ser detectados em exames, solicitados pelo obstetra, às gestantes que apresentam doenças ligas ao sexo. Os exames também são indicados para casais portadores de translocações cromossômicas, mulheres que tenham filhos com cromossomopatias (síndrome de Down, entre outras doenças) ou, ainda, as que tenham filhos com má formação.

Eixo Hipotálamo-hipófise: estrutura anatômica, entre regiões do cérebro e da glândula hipófise, que tem a função de regular todo o sistema endócrino.

Ejaculação: é quando o macho de várias espécies animais, principalmente mamíferos, liberam seus espermatozoides para eventualmente fecundar uma fêmea. A ejaculação em algumas espécies inclusive a espécie humana é acompanhada por um orgasmo.

Embrião: O produto da concepção, a partir das primeiras modificações do óvulo fecundado. O período embrionário termina na 11ª semana depois da fecundação ou 13ª semanas após a DUM ( Data da Ultima Menstruação), quando completa 3 meses de gravidez, quando o concepto passa a ser denominado de feto.

Endométrio: é a mucosa que reveste a parede uterina, formada por fibras musculares lisas e estimuladas pelo hormônio folicular estradiol e pela progesterona, produzida pelo corpo lúteo (ovário). O endométrio tem um aumento em sua espessura por ocorrer divisão celular. Quando não ocorre a implantação, ele se descola da parede uterina e sai pela vagina, fato conhecido como menstruação.

Epidídimo: o epidídimo (junto aos gêmeos) é um pequeno ducto contornado que fica por trás do testículo, no escroto, na base do canal deferente, condutor do esperma do testículo até a próstata. O epidídimo é tão longo como o testículo, em forma de “C” achatado, junto a um dos lados do testículo. É um sistema tubular complexo que coleta o esperma e o acumula até ser necessário. Depois de ter sido armazenado no epidídimo, o esperma avança através do canal deferente até a próstata, onde se mistura com o sêmen originário das vesículas seminais e move-se pela próstata até a uretra durante a ejaculação. Ver em aparelho reprodutor masculino.

Espéculo: aparelho usado no exame ginecológico, para visualizar o colo do útero, popularmente chamado de “bico de pato”.

Espermatogênese: A espermatogênese é o processo de formação dos espermatozoides, que tem início na puberdade e se estende até o final da vida do homem.

Espermatozoide: é uma célula com motilidade ativa, capaz de nadar livremente, formado por uma cabeça e uma cauda ou flagelo. A cabeça, que constitui o maior volume do espermatozoide  consiste no núcleo, onde o material genético está muito concentrado. Os dois terços anteriores do núcleo estão cobertos pelo acrossoma, que, limitado por uma membrana com enzimas, facilita a penetração do espermatozoide no óvulo. A cauda é responsável pela motilidade do espermatozoide e, na área intermediária da cauda, encontra-se os produtores de energia celular. Eles vivem em média 24 horas no trato genital feminino, porém alguns espermatozoides são capazes de fecundar o óvulo após três dias. Existem dois tipos de espermatozoides normais. Um deles contém o cromossomo X (responsável pela formação de um ser do sexo feminino) e o outro contém o cromossomo Y (responsável pela formação de um ser do sexo masculino). Para percorrer sua trajetória, o espermatozoide necessita nadar 11 centímetros por hora (equivalente a um homem atravessar uma piscina de 50 metros em 5 segundos). Geralmente, cerca de 200 a 500 milhões de espermatozoides são depositados na parte posterior da vagina, e apenas de 300 a 500 alcançam o local da fecundação. O tempo dessa corrida pode ser de 5 a 45 minutos. O vencedor entra no óvulo (porém sua cauda não) e é responsável por uma nova vida.

Estradiol: Hormônio altamente estrogênico que é um álcool esteroide  fenólico, cristalino, branco (C18H24O2), isolado especialmente do líquido folicular do ovário de porcas e da urina de éguas prenhes e, também, produzido sinteticamente por hidrogenação de estrona.

Estrogênio: Hormônio que estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas e controla o curso do ciclo menstrual. Também é produzido em pequenas quantidades em indivíduos do sexo masculino.

Fluxo Menstrual: Também conhecida como menstruação, é o fenômeno fisiológico do período fértil da mulher, que permite a eliminação periódica do endométrio com fluxo sanguíneo  A menstruação geralmente começa nas jovens a partir dos 12 anos de idade. Mas pode começar a qualquer momento entre os 8 e 16 anos.

Folículo: Saco preenchidos por fluidos existentes no ovário, os quais contêm os ovos liberados quando da ovulação. A cada mês, um ovo se desenvolve dentro do ovário em um folículo.

FSH: Hormônio pituitário que estimula o desenvolvimento folicular e a espermatogênese (desenvolvimento dos espermatozoides . Na mulher, o FSH estimula o crescimento dos folículos ovarianos. No homem, o FSH estimula as células de Sertoli nos testículos e dá suporte à produção de espermatozoides.

Glande: Parte final do pênis, também chamado de “cabeça do Pênis”.

Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG): O hormônio produzido no início da gravidez que mantém o corpo lúteo produzindo progesterona. Também é usado através de injeção para desencadear a ovulação após alguns tratamentos de fertilidade, sendo utilizado também em homens para estimular a produção de testosterona.

Hipófise: glândula responsável pela produção de importantes hormônios, localizada na base do cérebro.

Hipogonadismo: Função ovariana ou testicular inadequada, demonstrada pela baixa produção de espermatozoides ou pela ausência da produção do folículo, assim como por níveis baixos ou ausentes de FSH e LH.

Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH): Uma substância secretada a cada noventa minutos ou em torno disso por uma parte do cérebro denominada hipotálamo. Esse hormônio faz com que a pituitária secrete LH e FSH, o que estimula as gônadas.

Implantação: é a inserção do embrião no interior do tecido, de modo que ele possa estabelecer contato com o suprimento de sangue da mãe para sua nutrição. A implantação usualmente ocorre na camada que recobre internamente o útero. Em uma gravidez ectópica, pode ocorrer em outro local do corpo.

Infertilidade: é a incapacidade de conceber após um ano de relações sexuais não protegidas (seis meses, se a mulher tem mais de 35 anos de idade) ou a incapacidade de manter a gravidez até o termo.

Laqueadura Tubária: ligadura cirúrgica das trompas de Falópio, que fazem o caminho dos ovários até o útero.

LH: é a proteína reguladora da secreção da progesterona na mulher e controla o amadurecimento dos folículos de Graaf, a ovulação e a iniciação do corpo lúteo. No homem, estimula as células de Leydig a produzir a testosterona (o hormônio responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários do macho e pelo apetite sexual).

Líquido Folicular: líquido do interior dos folículos que possuem várias substâncias necessárias para o crescimento e nutrição do óvulo.

Líquido Seminal: o líquido seminal é o resultado de uma mistura de secreções originadas da próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo-retrais.

Masturbação: é o ato da autoestimulação dos órgãos genitais, manualmente ou por meio de objetos, com o objetivo de obter prazer sexual, seguido ou não de orgasmo. O termo foi usado pela primeira vez, pelo médico inglês e fundador da Psicologia Sexual, Dr. Havelock Ellis, em 1898. Foi formado pela junção de duas palavras latinas: manus, que significa “mãos”, e turbari, “esfregar”, com o significado de “esfregar com as mãos”.

Maturação Espermática: é o processo em que os espermatozoides adquirem a capacidade de entrar em contato com o oócito, penetrar em seus revestimentos e fundir com seu núcleo (capacidade de fertilização). Esse processo envolve uma série de trocas moleculares entre os espermatozoides e os fluidos epididimários. Durante a maturação espermática, os espermatozoides também desenvolvem sua capacidade de mobilização (motilidade espermática).

Meio de Cultura: os meios de cultura destinam-se ao cultivo de microrganismos  Esses meios fornecem os princípios nutritivos indispensáveis ao seu crescimento. Entre os principais estão uma fonte de carbono (geralmente açúcar) e energia.

Menstruação: é a descamação do endométrio (membrana que reveste a cavidade do útero), acompanhada de saída de sangue.

Micromanipulação: uma variedade de técnicas que podem ser realizadas em um laboratório sob microscopia. Um embriologista manipula o ovo e os espermatozoides para aumentar as chances de gravidez. (Veja Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides, ICSI).

Mioma: Tumor benigno (não maligno e que não determina risco de vida) de tecido fibroso que pode ocorrer na parede uterina. Pode ser totalmente sem sintomas ou causar padrões menstruais anormais ou infertilidade.

Mobilidade: o mesmo que motilidade.

Morfologia: forma dos espermatozoides em relação às três principais partes analisadas: cabeça, peça intermediária e cauda.

Motilidade: a capacidade dos espermatozoides de nadar. Motilidade deficiente significa que os espermatozoides têm dificuldade para nadar em direção ao ovo.

Muco cervical: secreção eliminada pelo colo uterino por ação do hormônio estrogênio. Normalmente, é espesso, mas se “afina” durante o período de ovulação, o que possibilita a passagem dos espermatozoides da vagina para o útero e sua sobrevivência.

Oócito maduro (metáfase II): óvulo no estágio ideal para ser fertilizado.

Oligozoospermia: por vezes também apelidada Oligospermia, caracteriza a situação em que a contagem de espermatozoides no ejaculado masculino tem um valor inferior a 20 milhões por mililitro de sêmen ejaculado, que pode ser transitória ou permanente.

Ooferectomia: 1 – Ressecção cirúrgica de um ovário. 2 – Sinônimo de ovariectomia.

Ovário: onde são produzidos os gametas femininos, presente em todos os seres vivos com órgãos diferenciados.

Ovulação: a liberação do óvulo a partir do folículo ovariano.

Óvulo: em biologia, é o gameta feminino ou célula sexual feminina produzida pelos ovários. Após a fecundação, o óvulo passa a se chamar zigoto.

Pelve: é composta por uma série de ossos longos (em anfíbios, répteis e aves) ou chatos (em mamíferos) que, geralmente, apresenta os seguintes componentes: sacro, ílio, ísquio e púbis. É nessa estrutura que se inserem os membros inferiores e apoiam-se uma série de músculos ligados ao seu movimento.

Pênis: o pênis ou falo é o órgão sexual dos indivíduos do sexo masculino dos mamíferos, que contém os canais dos aparelhos urinário e genital, que se comunicam com o exterior do corpo. Tem, portanto, uma função dupla: na reprodução e na excreção da urina.

Placenta: é um anexo embrionário existente apenas na classe dos mamíferos, que ocorrem as trocas de nutrientes, oxigênio e gás carbônico entre mãe e filho, e excreta produtos de seu metabolismo. É também um importante órgão endócrino na gravidez, ao produzir diversos hormônios como a progesterona, gonadotrofina coriônica, estrogênio, entre outros.

Pólipo: o termo pólipo destina-se a denominar tumores que se fixam na cavidade uterina e no colo do útero por uma haste ou pedículo. Os pólipos endometriais são proliferações glandulares focais organizadas da camada basal, havendo crescimento excessivo do tecido epitelial, estroma e vasos sanguíneos em quantidades variáveis.

Pré-embrião: resultado da fertilização do oócito pelo espermatozoide.

Prepúcio: tecido de pele que recobre a glande (cabeça do pênis).

Processamento Seminal: técnicas laboratoriais que removem o plasma seminal e procuram isolar espermatozoides móveis, separando-os dos outros constituintes celulares.

Progesterona: o hormônio produzido pelo corpo lúteo durante a segunda metade de um ciclo da mulher. Ele espessa a camada de recobrimento interno do útero a fim de prepará-la para aceitar a implantação de um ovo fertilizado.

Prolactina: é o hormônio que estimula a produção do leite materno nas mulheres. Níveis elevados de prolactina resultam em uma condição conhecida como hiperprolactinemia, que interfere na ovulação. Os testes sanguíneos para determinar se essa é a causa de um problema ovulatório são realizados no início do ciclo.

Receptora: paciente que receberá pré-embrião (ões) proveniente (s) de oócitos de doadoras, fertilizados com espermatozoides do seu parceiro.

Salpingite: inflamação das tubas uterinas geralmente causadas por infecção.

Sêmen: o mesmo que esperma. É um líquido esbranquiçado eliminado pela uretra (canal no interior do pênis que também transporta a urina) durante a ejaculação. O sêmen é o resultado de uma mistura de secreções originadas nos testículos, onde se produzem os espermatozoides  com as secreções da próstata, vesículas seminais e glândulas bulboretrais. Normalmente, cada centímetro cúbico de sêmen contém milhões de espermatozoides  embora a maior parte do volume do sêmen seja formada pelas secreções das glândulas do aparelho reprodutor masculino (principalmente próstata e vesículas seminais).

Síndrome dos Ovários Micro policísticos (SOMP): é uma doença caracterizada pela presença de microcistos ovarianos, encontrados na periferia dos ovários, associada a alterações do ciclo menstrual ou, em alguns casos, a ausência de menstruação. Pode estar associada a aumento de pelos e obesidade e, ocasionalmente, dificultar a gestação.

Sinequia: o mesmo que aderência. A aderência ou sinequia intrauterina é a aderência parcial ou total das faces internas da cavidade uterina por lesão do endométrio. Ocorre principalmente após manobras ou procedimentos intracavitários, especialmente curetagens uterinas drásticas ou repetidas, quase sempre após abortamento ou parto.

Sistema imune ou imunológico: é o sistema corporal cuja função primordial consiste em destruir os agentes patogênicos que encontrar; age como um mecanismo de defesa.

Teste Pós-Coito: exame do muco cervical realizado após a relação sexual e deve ser colhido durante o período ovulatório. Sua finalidade é determinar a qualidade do muco e sua compatibilidade com o espermatozoide.

Testículo: o testículo é a gônada sexual masculina dos animais sexuados que produz as células de fecundação chamadas de espermatozoides (os gametas masculinos). Geralmente, ocorre aos pares e se situam protegidos por uma bolsa, denominada escroto, ou no interior do corpo dos animais (geralmente os répteis ou os marinhos). Também age como glândulas e produz hormônios masculinos. Sua função é homóloga a dos ovários das fêmeas. Nos seres humanos, os testículos são suspensos pelos cordões espermáticos, formados por vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, cremaster, epidídimo e canal deferente.

Transferência de Pré-embriões: colocação de um ou mais pré-embriões (fertilizado em laboratório) no interior do útero de uma mulher.

Tubas Uterinas (Trompas de Falópio): são dois canais extremamente finos que ligam os ovários ao útero das fêmeas de mamíferos. Existem duas, cada uma delas está ligada a um lado do útero e termina perto de um ovário. Não estão diretamente unidas aos ovários, mas abertas na cavidade peritonial (o interior do abdômen). Nos seres humanos têm cerca de 7 cm a 14 cm.

Ultrassonografia Transvaginal: exame utilizado no lugar dos raios X para visualizar os órgãos reprodutores; por exemplo, para monitorizar o desenvolvimento folicular.

Útero: é o órgão do sistema reprodutor onde se desenvolve o feto.

Útero em anteverso-flexão: normalmente, o útero é descrito como estando direcionado em anteverso-flexão, que é a projeção do corpo sobre o colo para a frente, formando um ângulo. Ante-versão é a projeção do corpo para a frente do eixo da cavidade pélvica e do colo para trás desse mesmo eixo transversal.

Vagina: é o órgão sexual feminino dos mamíferos, parte do aparelho reprodutor, e consiste num pequeno canal que se estende do colo do útero à vulva.

Vasectomia: na vasectomia, há ligadura (que quer dizer interrupção, no jargão médico) dos dois ductos deferentes (pequenos ductos que levam os espermatozoides dos epidídimos e testículos até a uretra prostática). Os testículos funcionam normalmente, apenas os espermatozoides produzidos não conseguirão sair pela ejaculação e serão absorvidos. Existe uma confusão comum entre a vasectomia e a castração devido à falta de informação.

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