Candidíase – Candida albicans

Creme vaginal e um comprimido via oral para o casal, quando se tem vida sexual ativa ou só para a mulher. No tratamento convencional, utiliza-se agentes imidazólicos e triazólicos (fluconazol, miconazol, clotrimazol) e agentes poliênicos (nistatina e algumas formulações contendo anfotericina B), não tratando a causa, mas apenas os sintomas.

Cortar da dieta: carboidratos refinados (arroz e pão branco, biscoito, chocolate e bolos) e açúcar refinado, leite e derivados, bebidas alcoólicas (vinho e cerveja), produtos industrializados em geral e o alto consumo de frutose favorecem o crescimento fúngico. Esses alimentos, além de nutrir o fungo, modificam o pH intestinal, tornando o meio propício para a diminuição das bactérias probióticas. Diversos alimentos podem ser incluídos para conseguirmos o efeito antifúngico. Recomenda-se ingerir orégano, alho, cebola, diversidades de legumes e verduras, suco de cranberry, óleo de coco extravirgem e alimentos com efeitos prebióticos, como biomassa de banana-verde e batata-yacon.

Estudos vêm mostrando também a atuação dos óleos essenciais, como o de orégano (Origanum virens), sobre espécies de cândida, devido ao seu alto teor de carvacrol (68,1%) e os seus precursores biogenéticos, γ-terpineno (9,9%) e p-cimeno (4,5%). Assim como óleo de cravo-da-índia (Caryophillus aromaticus L.), utilizado também para tratamento de candidíase vaginal. O alto teor de eugenol, representando mais de 80% de sua composição, garante sua ação antimicrobiana e antioxidante. Utiliza-se também o suplemento de óleo ou extrato de alho, além de poder consumi-lo na sua forma natural. A alicina é o elemento essencial no óleo de alho, responsável pelas propriedades terapêuticas antibacterianas, anti-inflamatórias e antifúngicas. Na suplementação alimentar são indicados os probióticos (bactérias benéficas) e prebióticos (frutooligossacarídeos – FOS), como coadjuvantes no tratamento da candidíase.

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