O tratamento da síndrome antifosfolípide envolve aspirina em baixa dose e heparina profilática, que não atravessa a barreira placentária. Embora a aspirina possa atravessar a barreira placentária, a dose empregada é baixa, não havendo comprometimento fetal.
A administração de heparina de baixo peso molecular é capaz de inibir a ligação do anticorpo anti-fosfatidilserina ao trofoblasto, também de forma dose-dependente. Acredita-se que tal fenômeno seja devido ao fato de alguns anticorpos anti-fosfolípides se ligarem à heparina com uma afinidade extremamente alta.
O tratamento para tais casos é mais eficaz se iniciado antes mesmo da concepção e mantido por toda a gestação. Atualmente, costuma-se indicar o tratamento até 34 semanas de gestação, com a utilização de heparina de baixo peso molecular, como a enoxaparina, juntamente com aspirina.
Recentemente, mostrou-se que o tratamento destes casos com heparina e aspirina reduz a incidência de abortamentos de repetição em 54%.
1 comentário
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