Treinante 1

Março de 2010 – A Decisão de Engravidar.

Como a maioria dos casais, recém casados, após o casamento, a treinante 1, decidiu esperar mais ou menos 1 ano e meio, para pensar em aumentar a família. Queria aproveitar a vida a dois, terminar de mobiliar a casa (doce ilusão, uma tarefa que nunca acaba) e viajar.

Sim, houve discussões a respeito de qual seria o momento exato para as tentativas começarem, isto é normal!

O casal optou por começar as tentativas em setembro de 2010, nossa treinante procurou por uma ginecologista em março daquele ano e, claro ela pediu uma bateria de exames de  sangue e requisitou a atualização da carteirinha de vacinação, hehehe. Exames feitos, vacinas atualizadas ou agendadas, era hora de parar de tomar a pílula, tomando certos cuidados para evitar a gestação nos três meses subsequentes.

Setembro de 2010 – Início das Tentativas.

Os três meses de resguardo se arrastaram, mas finalmente setembro chegou, outubro passou, dezembro nada e assim foi até março de 2011, quando procurou pela médica novamente. Estava ficando preocupada, pois já não era nenhuma menininha, o tempo estava passando e os médicos querendo que ela esperasse e esperasse…

Não queria esperar mais, queria o seu bebê…

Março de 2011 – Ciclos Menstruais Irregulares: Cuidado!

Já havia passado 6 meses da última cartela de pílula e de repente, os ciclos da treinante 1, que sempre foram regulares (27-28 dias) começaram a enlouquecer e passaram a vir de 23-30 dias.

Claro que procurou  sua médica, contou a respeito e a resposta obtida foi, não se preocupe isto é normal, um ciclo para ser irregular deve durar mais de 42 dias. E, segundo ela, é ainda muito normal ter ao menos três ciclos irregulares por ano.

Saiu do consultório pensando, por que isto estava acontecendo? Os exames estavam normais.

Como, meu Deus, iria conseguir calcular seu período fértil?

Chegou em casa e começou a pesquisar sobre que tipo de problemas poderiam ocasionar o atraso nos ciclos…

Segundo alguns endocrinologistas, a resposta poderia estar nos ovários, a Síndrome dos Ovários Policísticos, distúrbio causador de infertilidade, seria uma explicação para os atrasos no ciclo menstrual.

Outro fator que a deixou bastante preocupada foi um estudo divulgado por pesquisadores holandeses a respeito da correlação entre ciclo menstruais irregulares (menos de 26 dias ou mais de 30) e doenças cardíacas. O estudo em questão apontava que pelo menos 28% das mulheres com ciclos irregulares são mais propensas a doenças cardíacas. Ora, vindo de uma família com histórico em doenças cardíacas, decidiu visitar seu cardiologista e fazer um check-up: tudo certo, segundo ele!

Exames feitos, nada detectado em termos ginecológicos, endocrinológicos ou cardíacos, o jeito foi aceitar que agora não poderia mais ter o controle sobre o seu corpo, seria o jeitinho de Deus lhe dizer: entrega e confia?

Deixou de lado calendários, termômetros e todos os métodos que ensinam a calcular o período fértil…

Então, no Carnaval de 2011, o ciclo atrasou mais de 30 dias, começou a ter esperanças que os esforços tinham dado certo, passou os nove dias seguintes feliz e esperançosa, até que no 39º dia do ciclo a menstruação desceu, óbvio frustração total! Não foi uma menstruação comum.

Voltaram de viagem e logo descobriram o probleminha do marido, no final de março/início de abril…

Março de 2011 – A Descoberta da Infertilidade: Fator Masculino.

No final de março de 2011, cansada de tentar, tentar e tentar, a treinante 1 procurou pela primeira vez uma Clínica de Infertilidade.

A médica olhou todos os meus exames laboratoriais e ecografias e lhe disse que naquele momento não teria motivo para desconfiar que o problema era com ela, não iria lhe  pedir nenhum outro tipo de exame antes de verificar os resultados dos exames de seu marido. E, isto aconteceu, mesmo ela tendo relatado que a cada ciclo menstrual tinha fortes cólicas.

Os problemas começaram, não foi muito fácil convencer seu marido a ir ao Laboratório realizar os exames, este assunto é meio Tabu para os homens e de modo geral eles preferem pensar que a culpa é sempre da mulher. Muitas horas de conversa foram necessárias, mas finalmente ele foi fazer o Espermograma.

Os dias que se seguiram foram de ansiedade, 3 dias depois, nosso casal pegou os resultados, que foram, para dizer o mínimo, desanimadores.

Isto aconteceu em uma quinta-feira no final do expediente, ela enviou os resultados por e-mail para a médica que lhe ligou em seguida, bastante preocupada, pediu que aguardassem cerca de 15 dias e repetissem o exame em outro Laboratório. E, enquanto isto, procurassem um urologista, da mesma clínica, pois os exames iniciais estavam muito comprometidos e se continuassem daquela maneira, talvez nem a Fertilização in Vitro seria uma opção.

Lógico que nossa treinante quase desmaiou com as notícias, chorou, se descabelou, colocou as ideias em ordem e foi atrás do urologista indicado que só tinha agenda para dali há 2 meses. Entrou em contato com vários ex-colegas, agora médicos, e conseguiu uma consulta de encaixe com um médico de outra Clínica de infertilidade, para a semana seguinte…

Claro, [comunicou a médica da decisão e esta “delicadamente” só faltou dizer com todas as letras que o profissional procurado não era competente!Quanta ética!

Abril de 2011 – Diagnóstico: Varicocele Bilateral.

A treinante seu marido passaram por um turbilhão de emoções negativas e até mesmo o divórcio foi proposto por ele, afinal é mais fácil fugir do que enfrentar o problema. A semana anterior à primeira consulta com o Urologista, foi estressante.

Bem, chegou o dia da consulta, o médico examinou o marido, requisitou a realização de um novo espermograma, agora com análise seminal mais completa e em um Laboratório mais especializado que o primeiro. Além do Espermograma o médico pediu uma Ultrassonografia de Testículos com Doppler Colorido. E, para nossa treinante, pediu que consultasse com um outro Especialista em Infertilidade (2ª Clínica) e requisitou que pedisse a ele a realização de uma Histerossalpingografia, para que fosse descartada a possibilidade de haver problemas relacionados à permeabilidade da Tubas Uterinas, como a endometriose.

Após uma abstinência sexual de 4 dias, o Espermograma foi realizado e no mesmo dia a Ultrassonografia. Resultados na mão, nova consulta com o Urologista.

Como era de se esperar o resultado do Espermograma não foi nada bom e a Ultrassonografia confirmou as suspeitas, o marido foi diagnosticado com baixa quantidade e motilidade de espermatozoides causada por Varicocele Bilateral.

Tratamento: cirurgia e ingestão de hormônios e vitamina E. A taxa de sucesso em eliminar a varicocele é de 95% no pós-operatório. Ocorre melhora do sêmen em 75% dos casos e as taxas de gravidez podem atingir mais de 40%.

Maio de 2011 – A Cirurgia de Varicocele e seus Resultados Práticos.

O marido foi operado em maio de 2011, recuperou-se rapidamente. O espermograma foi repetido no 3º mês (com alguma melhora) e no 6º mês após a cirurgia, houve normalização da produção e da qualidade do esperma. Obrigada, Dr. Caio.

Infelizmente, devido o desinteresse do médico indicado para fazer a HSG, ela nunca foi realizada e somente um ano após a cirurgia do marido, nossa treinante foi submetida a uma Videolaparoscopia que diagnosticou e tratou parcialmente a endometriose profunda. (Ver relatos dos meses de maio e junho de 2011).

Devido a todo o tempo perdido, até achar um médico que acreditasse em seus sintomas, a treinante 1 depois de passar pela primeira tentativa de FIV, descobriu que teria que se submeter a outro tratamento antes de uma nova tentativa e após 1 ano e meio, desde a cirurgia do marido, o espermograma voltou a estaca inicial, afinal os resultados da cirurgia nem sempre duram pra sempre e outras varizes podem se formar no escroto.

Maio de 2011 – Ciclos Menstruais Irregulares + Dores Lombares Infernais.

Em maio, a cada menstruação, nossa treinante começou a sentir dores lombares insuportáveis, muito piores que qualquer cólica menstrual e a acne piorou significativamente. Relatou os sintomas ao Urologista do marido, ele lhe disse que poderia ser endometriose, a encaminhou para o médico da 2ª Clínica de Fertilidade.

Junho de 2011 – O Segundo Especialista em Infertilidade Feminina.

A primeira consulta ocorreu no início de junho, conversamos bastante a respeito dos tratamentos disponíveis para se ter um bebê. O especialista afirmou que teria que acontecer um milagre para que pudéssemos ter um bebê de modo tradicional, os exames do marido teriam que melhorar muito! Entretanto, para dar uma avaliação final, deveríamos esperar uns 3 meses para ver os primeiros resultados e 6 meses para a decisão final a respeito do melhor tratamento para infertilidade.

Quanto a sua dor, ele lhe disse para observar os próximos ciclos e que na próxima consulta, dali há três meses, se as dores continuassem começariam a fazer alguns exames. Estes exames nunca chegaram a ser feitos por esta Clínica que sempre achava alguma desculpa conveniente para não realizá-los: desde problemas com anestesia até a dificuldade de achar um especialista para fazê-lo.

Ah! Já neste período, ela estava reclamando para ele de dores intensas nas costas, dores para evacuação e acne severa durante o período menstrual. Dores estas que lhe impediam muitas vezes de sair de casa e lhe obrigavam a tomar medicamentos fortes de analgesia. Bem, o que ele fez, pediu-lhe para observar a dor e requisitou a realização de um exame CA-125, que sim veio com resultados alterados.

Assim, que recebeu o resultado do exame e constatou a alteração, enviou por e-mail para o médico em questão, passou um torpedo para o celular dele avisando do e-mail e como não recebeu retorno, ligou para ele, que disse que assim que chegasse no consultório retornaria minha ligação! Ainda bem, que esperou deitada, pois até agora não recebeu o retorno da ligação!

Na boa, depois de conversar com ela tive a certeza de que na realidade o que os médicos queriam era cobrar particular por exames realizados pelo convênio.

Julho/Agosto de 2011 – A Procura por uma nova Clínica. A FIV deve ser vista como um Investimento!

Nos meses que se seguiram, nossa treinante dedicou-se à pesquisa e visita das Clínicas de Fertilidade, pois até aquele momento ainda tinha achado a clínica ideal, sim as treinantes devem  fazer test drive.

Foi a um total de 4 das mais renomadas Clínicas de sua cidade.

Na primeira, a médica foi muito profissional, mas seca e quando precisou que lhe acalmasse, digamos que ela foi cética, não lhe deu esperanças. Resultado, após o diagnóstico do primeiro espermograma, passou o final de semana inteiro chorando, pois ela lhes disse que do jeito que estava seria praticamente impossível, mesmo com FIV, terem seu bebê. Sem contar que ela nem se interessou em pesquisar sobre a endometriose ou sobre qualquer fator imunológico.

Partiu então para a segunda alternativa, que foi aquela que nos atendeu até os resultados do primeiro espermograma realizado após a cirurgia de Varicocele. O que aconteceu nesta Clínica, o médico que lhe atendia, embora mais atencioso e menos seco que a anterior, mudou um pouco sua perspectiva no momento em que perguntou sobre os valores do tratamento, respondeu-lhe: “olha, acharia melhor você não se preocupar com os valores da FIV, pois se eles estão te preocupando, é melhor repensar o filho. A manutenção de um filho é bem mais cara do que uma FIV”.

Não acreditou no que ouviu, respondeu a ele: “olha Dr., o Sr. vai me desculpar, mas por mais que a manutenção de um filho seja cara, quando compramos, por exemplo, um carro de presente de 18 anos, simplesmente vamos a loja, escolhemos e compramos, ou seja, saímos com o bem da loja. Aqui, depositamos o valor de um carro e não temos a certeza que vamos sair com o bebê nos braços.”

A FIV, deve sim ser vista como investimento a fundo perdido (tipo bolsa de valores) e dinheiro não cai do céu, portanto aconselho que os casais visitem todas as clínicas e não tenham vergonha de fazer orçamentos, afinal todo o processo tem que ser planejado cuidadosamente. Há clínicas, não tão fashion, que fazem o mesmo tratamento, utilizando a mesma tecnologia pela metade do preço, então treinantes deixem a vergonha de lado e perguntem sim sobre os custos e formas de pagamento. Afinal de que adianta ter o filho e depois não ter onde criá-lo?!?

Procurou, pela 3ª Clínica, foi atendida por uma médica que é um doce de pessoa, contou sobre suas dores e também do resultado do exame de Ca-125, ela requisitou outros exames laboratoriais, mas também ignorou seus sintomas. Disse-lhe que esperaria pelo meu retorno em novembro, quando o segundo espermograma do marido ficasse pronto.

Novembro de 2011 – Médica (3ª Clínica): reduz nº de consultas pelo Convênio.

Novembro chegou, e só conseguiu consulta para janeiro, agenda cheia, devido ao fato da médica estar reduzindo as consultas pelo convênio. Esperou ansiosa, 2 meses, pela consulta.

Janeiro de 2012 – É, o tempo passou e janeiro chegou…

Dois dias antes da consulta resolveu ligar para o consultório e confirmar a consulta. Ela Nunca fazia isso! Para sua surpresa a secretária lhe informou que a médica estava fazendo alguns exames e que talvez não pudesse lhe atender, que ela ligasse no dia seguinte para confirmar.

No dia seguinte, ligou e, realmente, ela não poderia lhe atender, mas ela tinha colocado outra médica no seu lugar: uma mastologista! Ai, ninguém merece! O que, meu Deus, iria fazer numa consulta com uma mastologista, se o meu problema era infertilidade?!?

Ora, ela procurou esta especialista por ser ela Especialista em Infertilidade, não estava precisando de uma mastologista!

Buscou então pela 4ª Clínica, onde só consultou, uma vez no final de novembro, estava disposta a tudo para descobrir o que estava lhe causando as dores, mas mais uma vez os sintomas foram deixados de lado.

Janeiro de 2012 – A 5ª Clínica: Videolaparoscopia Investigativa – Endometriose Grau 1 (Diagnóstico Falho)

Então, finalmente, em janeiro, já desesperada com as dores, entrou em contato com a Insemine (5ª Clínica), onde o Dr. João Sabino, fez um encaixe em sua agenda no dia seguinte a sua ligação e durante a consulta o médico lhe fez uma série de perguntas, revisou seus exames…E, surpresa: Endometriose!

Na semana seguinte realizou o procedimento necessário para a averiguação do problema….Muito obrigada, Dr. João.

Fevereiro de 2012 – Amigos: Peças-chave no Processo.

Todos treinantes sabem que o assunto Infertilidade, na maioria dos casos, é tratado como tabu entre os casais. É, nesta hora, que os amigos são essenciais.

Infelizmente no caso da treinante 1, desde o começo deste longo caminho, ela tem feito descobertas um tanto quanto decepcionantes nesta área. Nunca fora uma pessoa de muitos amigos, mas sempre acreditou que aqueles que estavam ao seu lado, seus eleitos, estariam com ela quando ela precisasse.

Ledo engano, dos seus 7 amigos mais próximos, aqueles com quem gostaria de compartilhar este momento, apenas 3 deles continuam ao meu lado. Os outros, lentamente, foram deixando uma amizade de mais de 20 anos de lado!

É, sei que é triste, mas a vida é assim mesmo, aqueles em quem mais confiava, simplesmente vivem suas vidas…Por vezes, quando ainda se dava o trabalho de correr atrás e ligar, davam desculpas dizendo que estavam com a vida caótica, sem tempo para nada. Ora o vida de todos é assim, todos temos nossos compromissos de trabalho, nossos compromissos familiares…Mas, o que eles ainda não se deram conta é que nos dias de hoje, mentira tem perna curta. E, a falta de tempo alegada é desmentida por posts no Facebook, onde constantemente via a “falta de tempo” esfregada na sua cara.

Por tudo isso, está passando por este momento delicado, de muitas descobertas e frustrações, sem ter muitos amigos com quem contar, com quem conversar sobre suas ansiedades, com poucos colos amigos para chorar, nossa e isto faz falta!Ainda bem que, nem só de traições e de abandonos foi o ano, reencontrou uma grande amiga, que está também trilhando este caminho. E, voltou a ter contato com ex-colegas, que embora não  fossem muito próximos à época da escola, tem demonstrado apoio e ajuda.

Então aqui fica um conselho, procure cercar-se das pessoas certas…As pessoas certas são aquelas que, mesmo de longe, te ligam de quando em quando, te visitam ou, ao menos, se lembram de te mandar um e-mail perguntando como estão as coisas!

Fevereiro de 2012 – Endometriose: Videolaparoscopia, resolve?

Como havia comentado anteriormente, a treinante 1 se submeteu a uma Videolaparoscopia com Histeroscopia (HSG) no dia 19 de janeiro, com duas esperanças: descobrir o motivo pelo qual não estava engravidando e dependendo da descoberta, resolver o problema ou minimizá-lo,  livrando-se das dores que estava sentindo.

Bem, neste sábado, o primeiro dia de seu ciclo menstrual após o procedimento, descobriu que, provavelmente, terá que consultar com outro especialista para resolver o problema das dores, já que a endometriose afetou seu ligamento íleo-sacral. As dores diminuíram um pouco, mas ainda assim teve que fazer uso de analgésicos (em menor quantidade) e anti-inflamatórios. Pelo menos as dores não foram incapacitantes e mesmo com elas conseguiu sim se exercitar.As corridas melhoraram um pouco a situação!

No seu caso, o procedimento não resolveu 100%, mas trouxe respostas importantes, portanto acredita que ele seja importante e que deva sim ser feito!

Exames, Exames e mais Exames.

Se vocês pensavam que os exames e procedimentos pré FIV tinham acabado, hahaha, ledo engano!

Na segunda-feira, nossa treinante coletou sangue (no 3º dia do ciclo, em jejum de no mínimo 4 horas, sem ter feito esforço físico ou passado por situação de stress e acordada por no mínimo 2 horas) para os seguintes exames: Antígeno HIV 1/2 (3ª Geração), Antígeno Austrália (HBSAG), Anti-HCV, VDRL, HTLV I e II, Rubéola IGG, Chlamidia Trachomatis IGG, FSH, Estradiol (QML), CA-125 (QML), Prolactina, TSH, T4 Livre, Anti Tireo Peroxidade (TPO) (QML). Algumas informações devem ser prestadas ao laboratório, antes da coleta: se você é gestante (no seu caso, óbvio que não), se você tomou vacina para H1N1 nos últimos 6 meses e se você faz uso de hormônios e/ou remédios para tireoide.

Atente-se para a escolha do laboratório! Se, você precisa fazer a coleta em finais-de-semana, ligue para os laboratórios e se informe dos horários e locais de coleta em sábados e domingos. Ah! Não se esqueça de perguntar se todos os exames são cobertos pelo convênio. Na cidade de nossa treinante, o Laboratório Weinmann, recentemente adquirido pelo Grupo Fleury, não realiza o HTLV I e II por convênio (R$156,00), entre outros que não estavam na minha listinha.

Ainda bem que pode esperar até segunda-feira, quando foi até o Laboratório da Unimed e realizou todos os exames pelo Convênio, afinal paga por isto, não é mesmo? Mas,  hahaha, sempre tem uma pegadinha, no Laboratório Weinmann os exames ficariam prontos em 5 dias úteis, já no da Unimed, dois deles o de Chlamidia e o HTLV I e II levam cerca de 10 dias úteis para ficarem prontos, pois são analisados em São Paulo. Então, se você tem pressa nos resultados, não tem jeito, vai ter que pagar!

Meninos, se vocês pensavam que estavam livres das agulhas, não se enganem, hoje será a vez do marido da treinante 1: Antígeno HIV 1/2 (3ª Geração), Antígeno Austrália (HBSAG), Anti-HCV, VDRL, HTLV I e II e Chlamidia Trachomatis!

Ansiedade Pré-Consulta, o que fazer?!?

A treinante vai ao laboratório, realiza os exames e sai de lá com uma guia onde está descrito o dia em que seus exames supostamente ficam prontos. Chega em casa, liga para o consultório, com a ilusão de que vai conseguir marcar consulta para o dia seguinte dos exames ficarem prontos. Por vezes, até dá certo, mas no mundo da Infertilidade isto é praticamente impossível, ainda mais quando seus exames ficam prontos na semana anterior ao Feriado de Carnaval e durante as férias.

Nossa treinante só conseguiu consulta para o dia 29 de fevereiro, amanhã! Nossa, toda a espera vai acabar amanhã, nem acredito!

Durante este tempo várias emoções passaram por ela e seu marido, medo, ansiedade, preocupação…Afinal, terão o restante das respostas e talvez a solução para os problemas, isto é assustador, pois agora estão realmente muito perto de concretizarem o  seu sonho!

Todos dizem, calma tudo vai dar certo, mas ninguém te diz o que fazer para atingir este tão distante estado de calma, se alguém souber avise!

Março de 2012 – O Quase Nocaute da Guerreira.

Foram duas infindáveis semanas de espera pela tão sonhada reconsulta. Exames na mão, resultados aprovados. Era chegada a hora de colocar a mão no bolso, e que bolso.

Saiu do consultório e foi à farmácia, pois um dos remédios deveria ser ingerido o quanto antes. R$ 27,00 (para ser tomado provavelmente por menos de 1 semana). Chegando em casa, a busca pelos outros três hormônios teve início.

O primeiro deles, importado da Alemanha, chega em mais ou menos 10-15 dias, preço R$ 340,00. O segundo, o que lhe deu mais trabalho, só conseguiu hoje, devido a desistência de uma outra pessoa, por nada menos do que R$ 5.500,00 (em 3 vezes no cartão, barbadinha né?!?). Já o último, vai receber hoje a tarde  por R$ 1.100,00.

Meninas, ela conta que não foi nada fácil conseguir o segundo hormônio da lista, ele está em falta na importadora e talvez chegue só para abril!É, a vida não é fácil, ainda mais quando se tem que ir atrás das coisas sozinha. Na boa, quase desistiu.

Fica aqui a dica, se você já conversou com o seu médico e só está esperando os resultados finais dos exames de sangue para dar início ao processo da FIV. Peça a ele que lhe dê a receita dos medicamentos com antecedência, para assim evitar um stress desnecessário e conseguir comprá-los mais baratos.

1ª FIV: O Pontapé Inicial!

Na quarta-feira, nossa treinante começou a ingerir a primeiro dos 4 hormônios (Primogyna), 2 pílulas pela manhã e 2 pílulas antes de dormir. A única coisa que  notou foi que as cólicas e as dores lombares ficaram bem mais intensas que nos meses anteriores. Ainda bem que analgésicos podem ser utilizados durante o tratamento, com exceção daqueles que trazem em sua fórmula ácido acetilsalicílico (ASS/Aspirina/entre outros).

No domingo a noite, sua menstruação desceu, liguei para o médico, assim como requerido por ele.

Hoje, foi à clínica, realizou a primeira, das várias, ecografias pélvicas transvaginais (para ver o número inicial de óvulos em desenvolvimento) e relatou: fazer este tipo de exame no segundo dia do ciclo e com cólica é, simplesmente, torturante! Após o exame, a enfermeira lhe ensinou como se auto-aplicar o segundo hormônio, agora vamos ver se aprendeu direitinho, esperamos que sim!

Meninas, a aplicação não dói nadinha, em compensação deu muito sono e  uma fome violenta. Nossa treinante espera que estes efeitos sejam apenas iniciais, rsrsrs!

Efeitos Colaterais, sim eles existem!

É, 5 dias se passaram desde o começo do tratamento com o segundo dos hormônios: o Puregon.

Durante a semana, nossa treinante notou algumas mudanças: a queda de cabelo se acentuou, está com dores de cabeça e enjoos pela manhã. Apesar de sentir fome, não consegue comer muito.

Conforme a orientação da médica seguirá tomando este hormônio por mais 1 semana, sendo que amanhã começará as aplicações do terceiro hormônio: o Orgalutran. Vamos ver o que me aguarda!

O 8º Dia da Indução.

No 8º dia da indução, foi novamente na Clínica de Fertilidade. Lá fez a aplicação de Puregon, realizou mais uma Ecografia Pélvica Transvaginal, tirei algumas dúvidas com a médica e também descobriu que a sua indução vai ser um pouco mais longa.

Conversou, com algumas pacientes que estão junto com ela neste barco!

É, muito importante a troca de informações médico-paciente e paciente-paciente.

Ganhou 3kg desde o começo do tratamento (retenção hídrica), as injeções de Orgalutran são bastante doloridas e deixam o local bem avermelhado e marcado.

A médica requisitou uma checagem hormonal, então meninas, se possível, vão a esta consulta em jejum.

10 Dias de Tratamento…

Hoje, o dia foi bem atípico, houve um verdadeiro dilúvio aqui na cidade! A treinante saiu de casa as 8h da manhã e as 9h, quando estava apenas na metade do caminho, decidiu ligar para a Clínica, qual não foi a minha surpresa quando a secretária lhe disse que a médica que iria realizar o seu exame não poderia ficar lá lhe esperando após as 10h.

Nem preciso dizer que ela disse  um monte de osso para a secretária, sim eles estão pagando  bem caro pelo tratamento, o atraso não era sua culpa e, a médica simplesmente queria que ela desse meia volta e tentasse comparecer ao consultório as 13h30min. Ora, como será que ela pensa que nós pagamos o tratamento? Na certa, o dinheiro dela deve dar em árvores, ao contrário do nosso que é bem suado.

Chegou ao prédio da Clínica às 9h55min. E, claro teve que ficar em uma fila monstruosa para fazer a identificação e poder entrar no prédio, quando finalmente entrou no consultório, outro médico realizou o seu exame, pois a Dra. já havia ido embora. Sei lá, ficou meio chateada com todo o acontecido, afinal estava pagando para ter um tratamento e achava que, no mínimo, eles deveriam se preocupar em não aumentar o grau de stress dos pacientes, que óbvio já estão com um nível de adrenalina e ansiedade além da média. O paciente deveria vir em primeiro lugar!

Após, mais uma eco pélvica transvaginal, fez a aplicação de Puregon e novamente se dirigiu ao Laboratório Weimann para mais uma coleta de Estradiol, FSH e Progesterona. Foi, incrivelmente mal atendida!

O Último Dia da Indução.

O dia começou com mais uma ecografia pélvica transvaginal, dependendo do número de oócitos prontos, este será o seu último dia. Após 12 dias de indução, este foi o seu caso!

Neste dia as aplicações de hormônios são um pouco diferentes, após o exame, foram administradas uma ampola de Orgalutran e outra de Puregon e, à noite, 2 de Brevactid.

A partir de agora é só esperar mais um tempo para realizar a punção ovariana e ser efetuada a retirada dos oócitos, que exige uma preparação (jejum desde a meia noite do dia anterior e não utilização de maquiagem/perfume no dia). E, claro, para as futuras mamães precavidas uma passadinha do salão de beleza, para colocar o cabelo em dia, pois se tudo der certo, nos próximos meses nada de progressivas ou tinturas!

A Punção Ovariana + Coleta de Sêmen.

Após o período, de mais ou menos 12 dias, de estimulação ovariana controlada, que tem por objetivo tornar os ovários mais adequados para o crescimento do folículos e também aumentar o número e melhorar a qualidade dos oócitos por ciclo. É chegada a hora da punção dos folículos ovarianos, procedimento realizado em centro cirúrgico mediante sedação geral leve, com auxílio de ultrassom de alta frequência e de um probe transvaginal com agulha acoplada e apta à retirada do líquido folicular, que a medida que é retirado, deve ser encaminhado ao laboratório ao lado à sala cirúrgica.

Nos dias que seguem à punção, o líquido folicular obtido será transferido para uma placa de meio de cultura, com o auxílio de um estereomicroscópio e será examinado à procura de oócitos, que uma vez identificados serão transferidos para outra placa de meio de cultura onde serão classificados e mantidos em uma estufa de CO2 a 37ºC.

Enquanto as meninas, passam por este procedimento, os futuros papais fazem a coleta do sêmen por meio de masturbação em uma área anexa ao laboratório de fertilização in vitro e, após o período de liquefação, ele passa por várias técnicas laboratoriais conforme a necessidade de cada paciente, pois somente os melhores devem ser selecionados (20 a 25 mil) e depositados em uma placa de vidro com meio de cultura e apenas 1 deles irá penetrar no oócito. Esta incubação é realizada em uma estufa de CO2 a 5% com temperatura de 37ºC, por um período de 12 a 18h.

Na manhã seguinte, faz-se um verificação dos oócitos para se estabelecer quantos foram fertilizados. Estima-se que em condições laboratoriais adequadas, com oócitos maduros e sêmen de boa qualidade, 80% deles sejam fertilizados.

O processo todo de punção durou mais ou menos 1h30min, entre preparação, realização e recuperação da sedação. Após um breve período de descanso, a treinante 1 foi liberada com orientação de repouso relativo e proibição de ingestão de bebidas alcoólicas, nas primeiras 24h. Além disto, o médico prescreveu o uso de Ácido Fólico, de um antibiótico (no dia anterior à transferência) e de um outro hormônio (Progesterona Intravaginal) que deve ser aplicado de hoje até a dia da transferência.Para o uso de qualquer outro medicamento, devo entrar em contato com ele.

Não teve nenhum tipo de reação adversa à anestesia e se recuperei bastante rápido. No final da manhã já estava alerta e fazendo suas atividades normais.

Conhecendo os Embriões…Decisões importantes…

Para os casais que engravidam sem o empurrãozinho da FIV, ver a primeira foto do bebê demora um pouco. Mas, para os outros, isto não é verdadeiro.

Os futuros papais de FIV, veem a primeira foto de seu bebê, 3 dias depois da punção ovariana. Isto claro, se a punção e a fertilização derem certo. Não, não se apavorem meninas, vocês não verão seus bebês dentro de vocês, mas sim na tela do computador.

Segundo os casais entrevistados, esta é uma experiência totalmente diferente, uma vez que se tem a rara oportunidade de ver o embrião nos primeiros estágios de desenvolvimento, ainda no estágio pré-implantacional. Imagine, ter a possibilidade de ver o seu bebezinho em forma de célula, literalmente conhecê-lo desde o primeiro dia…realmente, fantástico!

É, também, neste dia, dependendo da qualidade dos embriões, que os casais ficam sabendo quando a implantação irá ocorrer. Para os casais afortunados, ela não i rá acontecer neste momento, mas apenas e tão somente 2 dias depois.

Independentemente disto, os casais devem ir a esta consulta preparados e já de cabeça feita em relação a quantos embriões irão querer implantar. E, algumas informações importantes devem ser levadas em consideração: caso, a implantação seja feita no 3º dia, a chance de implantação é normalmente menor, mas a chance de gestação gemelar aumenta. Enquanto que se for realizada no 5º dia, a chance de implantação é maior e os gêmeos bem, vai depender do número de embriões envolvidos na implantação (ex: se forem 2, o casal só poderá ter dois filhotes, 1 ou nenhum, mas nunca mais do que o número implantado).

Conforme, o relato da Treinante 1, este é um momento surreal, ela nem teve como descrever a experiência de ver em um tela de computador os seus 6 embriões em formação.

A Transferência dos Embriões.

Nossa treinante assim como pedido pelo médico, ingeriu uma dose única de antibiótico, um dia antes da transferência embrionária, chegou à clínica cedinho, com a bexiga estourando, ninguém merece!

Inicialmente foi informada, que 4 dos seus embriões haviam se desenvolvido muito bem, até a fase de blastocisto e que dois deles seriam transferidos.Nunca, entretanto, ficou sabendo o que aconteceu com os outros 2, que segundo a Clínica não continuaram a se desenvolver posteriormente….Vai saber, a dúvida sempre ficará no ar.

1ª Consulta após transferência.

No 8º dia após transferência dos embriões houve uma consulta com uma ginecologista da clínica. Meninas, nada de pânico, nesta consulta, conforme relatado, a médica mais faz um acompanhamento psicológico para saber como que o casal está passando pelo processo, se há ou não algum sintoma estranho, estas coisas, nada demais.

Abril de 2012 – Sangramentos Implantacionais…Sangue Vivo…Beta Negativo…

Entre o 8º e 0 9º dia pós transferência, podem ocorrer, durante mais ou menos 3 dias, sagramentos implantacionais, tipo aqueles que algumas mulheres tem no final da menstruação (marrons, como borra de café). Um conselho importante, ao sinal de qualquer sangramento, ligue para o médico!

Estes sangramentos implantacionais, duram no máximo 4 dias, caso não parem ou se transformem em sangue vivo, ligue para seu médico imediatamente, pois apesar de não ser comum a menstruação vir entre o 10 e 0 12º dia pós transferência, em alguns casos pode acontecer!E, só o seu médico poderá lhe dizer o que fazer e o que esperar depois disto.

Tudo o que foi relatado aqui, aconteceu com nossa treinante, e infelizmente no 11º dia do ciclo pós transferência, o sangue se tornou vermelho vivo, o que claro deixou nossos futuros papais apavorados. Ligaram imediatamente para a clínica, que os orientou a esperar, a fazer repouso e esperar para ver se o sangramento passava.

Não passou, então a dose de Progesterona intravaginal foi aumentada e permaneceu assim até o dia da realização do Beta HCG quantitativo, que no caso deles foi realizado para o 15ºdia pós transferência. E, apesar de todo o prognóstico ter sido positivo até então, embriões 100% perfeitos e do casal ter feito tudo como mandava o figurino. O sangramento não foi apenas um sangramento e o beta veio negativo!

Nesta hora, conforme relatado, passam mil coisas pela cabeça e outras mil emoções vem à tona: revolta, frustração, choro, incompreensão, entre outras tantas!O vazio e o medo extremo que se abatem sobre a mulher são indescritíveis, não há o que se possa dizer para amenizar o sofrimento e o desespero que se instala.

Chore, esperneie, grite, cate os caquinhos e siga em frente! São os conselhos de nossa treinante.

Acompanhamento pós Beta negativo: Inexistente.

Hoje, faz 3 dias desde o resultado negativo de nossa treinante e, por enquanto, não houve contato algum para saber como as ela está se saindo. Os marido reclama que durante o tratamento deveria ter sido melhor explicado cada passo e o que em cada momento poderia ou não acontecer, não houve explicações sobre os sagramentos de implantação e o que fazer se eles ficassem mais intensos ou se tornassem vermelho vivos.

A clínica simplesmente esperou que os treinantes entrassem em contato caso acontecesse alguma coisa de anormal. Pergunto: como os treinantes podem adivinhar o que é normal ou anormal!?!

Sacode a poeira…Trocando de Clínica…

Algumas treinantes, ficariam realmente surpresas ao descobrir que algumas das clínicas renomadas de suas cidades mantem clínicas menores e sem tanta pompa e circunstância, que te possibilitam o mesmo tratamento a custo bem mais acessíveis. Ontem, a treinante 1 visitou uma destas clínicas e voltou bastante contente com a consulta e o tratamento as treinantes dispensado.

Disse-me ela que a consulta, ao contrário do que acontece nas outras clínicas, durou mais ou menos 1h15min., a médica foi extremamente atenciosa e cuidadosa, preencheu uma longa ficha de anamnese, realizou uma ecografia pélvica transvaginal detalhada (com análise do tamanho de útero e ovários, do número de oócitos e suas respectivas fases evolutivas) e exames de toque uterino e retal. Além destes exames, requisitou outros vários exames, alguns cobertos pelo convênio e outros não: Anti-Fosfatidilserina IgA, IgG, IgM, Natural Killer CD/CD/CD56, Vitamina D, Anticorpo antimicrossomal, Fator II Mutação de Protombina, Fator V Leiden Mutação, MTHFR, Anticorpo Anticardiolipina IgA, IgG,IgM, Anticorpo Antitiroglobulina, FAN, Imunoglobulina A IgA, Urografia Excretora e Eco coloscopia.

Por fim, modificou a abordagem de tratamento, prescreveu o uso de 1 polivitamínico, de Vitaminas C e E e de um medicamento bloqueador de Endometriose que pode ser retirado mediante processo na Farmácia do Estado, com um único inconveniente, o processo demora de 3-4 meses para ser analisado, então nossa treinante com sorte vai começar um novo tratamento só no final do ano. Mas, vale a pena, uma vez que o medicamento custa em torno de R$1.800,00.

Maio de 2012 – O primeiro Ciclo Menstrual após a Falha Implantacional da FIV.

Bem meninas, as treinante 1, diagnosticada com endometriose severa (grau 4), após o primeiro ciclo de FIV, teve os pequenos sangramentos “borra de café” por 3 dias e após 2 dias de sua parada, perdeu o embrião e teve hemorragia por 1 semana.

Na consulta seguinte ao acontecido, não restou dúvida de que o que aconteceu com ela não foi simplesmente a descida da menstruação, pois o sangue em questão era bem diferente do sangue chamado de menstrual, era bem vivo e sem qualquer tipo de coágulo, excluindo-se o grande massa rosa claro que desceu no primeiro dia.

A médica, além de lhe pedir todos os exames referentes a abortos de repetição, lhe disse que talvez sua menstruação falhasse no mês seguinte. Entretanto, a “querida” apareceu com pontualidade britânica!

O que diferiu muito dos outros ciclos, foi que, além de agora seu ciclo menstrual começar com 2 dias de “borra de café”, as dores lombares, retais e cólicas decorrentes da endometriose, que haviam diminuído bastante após a Videolaparoscopia, se intensificaram, arriscando ela a dizer que nunca foram tão intensas.

Treinantes, se vocês, como ela, tem endometriose, preparem desde logo seu arsenal de analgésicos, no caso de nossa querida amiga: Buscopan, Ibuprofeno, Dôrico, Sedalex e Dipirona, nem cosquinha fizeram!

Dores, há limites para elas?

Há um ano, nossa treinante vem sofrendo com as dores da endometriose profunda. Quando elas começaram, se limitavam apenas ao primeiro dia de fluxo menstrual. Após, alguns meses, elas evoluíram de cólicas suportáveis para dores lombares incapacitantes que, primeiramente, foram confundidas e tratadas como crises de ciático.

Enquanto eram cólicas tomando um Buscopan ou ou Ibuprofeno passavam, já quando ficaram mais intensas e localizadas nas costas, um Voltaren Retard ou um Toragesic dava jeito na situação, que durava no máximo 1 dia!

Agora, durante o primeiro ciclo menstrual depois da FIV, elas já duram 3 dias e com uma intensidade sem precedentes…Conforme o marido de nossa treinante, ontem no segundo dia de angústia e sofrimento, ela tomou um Voltaren Retard antes de deitar, na esperança de ter uma boa noite de sono. Durante 1h30min, até o remédio finalmente fazer efeito, ela foi ao banheiro inúmeras vezes, chorou, se retorceu, teve espasmos acompanhados de falta de ar, parecia que “ela estava tendo contrações”, disse ele.

Hoje, até as 18h30min., quando falei com seu marido, ela estava relativamente bem, mas já sentia as primeiras pontadas de dor. E, agora, através do Gtalk, ela me falou que sim o efeito do Voltaren passou e a dor voltou firme e forte, tão intensa que ela está sentido cólicas, dores lombares e toda a extensão do nervo ciático até os joelhos, inclusive está sentido dores na cabeça do fêmur.

O que vc acha que devo fazer, ela me perguntou.

Respondi, ligue para sua médica e veja com ela o que fazer, afinal quando os analgésicos prescritos já não funcionam como deveriam e o remédio indicado pela médica vai demorar ainda 2 meses para ser liberado pelo Governo, a única solução é entrar em contato com o profissional responsável pelo seu tratamento.

Marcando a Urografia Excretora e a Eco Colonoscopia Retal.

Após perder uma manhã inteira tentando marcar uma Urografia Excretora e uma Eco Colonoscopia pelo convênio, nossa treinante finalmente conseguiu descobrir que um dos hospitais de sua cidade realizava os exames.

Chegando lá descobriu que a estória não era bem assim, eles não realizavam a Eco, com aquele nome, lhe deram outro nome para colocar na guia. Ela foi até o consultório de sua médica e trocou a guia. Com a nova guia em mãos voltou ao Hospital.

Chegando lá (15h07min.) descobriu que o setor responsável pela marcação de consultas só funcionava das 14 às 15h. A porta estava fechada e a atendente se recusou até mesmo a lhe dar maiores informações de como proceder. Ela se dirigiu à sala ao lado (Exames laboratoriais) e descobriu que deveria usar uns aparelhos telefônicos no Hall para fazer a marcação de consultas (leve sempre uma caneta). Sério, que coisa mais anti-higiênica, ficar falando em um aparelho, usado por várias pessoas, provavelmente doentes!

Ela se dirigiu à radiologia e depois de quase 1h de espera conseguiu marcar a Urografia Excretora, aproveitou e esperou mais 30min. para realizar uma entrevista pré-procedimento. Recebeu as orientações de preparo do exame, a receita dos medicamentos que deveria tomar e a dieta que deveria fazer 2 dias antes do exame.

Após se dirigiu ao setor de Endocospia, para marcar a Eco, esperou, esperou e esperou até que um funcionário finalmente lhe disse que não era lá a marcação, mas sim no setor responsável no outro Hospital. Muito bem, ela foi até o novo setor, seu remédio para dor (endometriose) estava perdendo o efeito, ela esperou, esperou e esperou, até que finalmente foi atendida. O atendente pegou a nova guia e lhe disse que aquele exame não existia e ainda lhe perguntou: “A sra. tem certeza que foi seu médico que lhe deu esta guia?”. Ai, ninguém merece, eles pediram para ela ir trocar a guia e agora lhe perguntavam isto?!?Resposta: “Não, foi o tio do cachorro do Rosário que me deu, lógico que foi a minha médica!”

Resultado, depois de 3h dentro do Hospital, nossa treinante só conseguiu marcar um dos exames.

Da Não Realização da Urografia Excretora.

Após dois dias de dieta, comendo apenas, galinha, arroz, cenoura e batata, com pouca ingestão de água. E, tomando, laxantes e anti-gases. Chegou o dia do exame.

Havia apenas duas pessoas na sala de espera do atendimento da radiologia e dois atendentes, o atendimento demorou mais de 30min. Por que? Bem, muito simples, enquanto a secretária fazia o atendimento, ela tinha que resolver problemas de falta de funcionários, combinar Happy Hours e ainda parar para procurar exames de outras pessoas!

Finalmente, chegou o pré-atendimento do exame, durante a verificação da pressão sanguínea, o enfermeiro descobriu que o questionário preenchido na primeira entrevista, havia desaparecido, outro foi feito. E, para desespero de nossa treinante, ela não pode realizar o exame, pois o preparo dela não foi corretamente orientado. Ela deveria ter ingerido anti-alérgicos, devido ao fato de ser portadora de Renite Alérgica.

Resultado: 1h30min. perdidos devido a total incompetência dos profissionais do Hospital, que nem mesmo sabem orientar um preparo de exame!

E, para completar na saída, quase 10h da manhã, não havia guichês de pagamento abertos dentro do hospital, somente um, já na saída do mesmo, estava funcionando!

Da Realização da Eco Colonoscopia Retal.

Nossa treinante, estava com dificuldades em conseguir marcar um Eco Colonoscopia em vários hospitais da cidade, mesmo no particular!O primeiro problema enfrentado foi quanto ao nome do exame, afinal para os hospitais ele não existia com este nome e para os médicos era este o nome que eles queriam, pegou requisições para Eco Colonoscopia e Colonoscopia Feminina Virtual.

Depois de muitas reuniões telefônicas, a atendente de outro hospital se dispôs a entrar em contato com sua médica e ver qual era o exame que ela estava querendo. Ligou para nossa treinante e confirmou o exame para a semana seguinte, o médico só realiza este tipo de procedimento às segunda-feiras, conseguiu um encaixe na agenda!

A treinante aproveitou o preparo do exame que não conseguiu realizar na parte da manhã e ainda teve que realizar um enema, chegou um pouco antes do horário e para sua surpresa, o médico chegou antes de seu horário habitual, só para atendê-la e não provocar atrasos nos exames previamente marcados!

Resultados: os exames (ecografia transvaginal pélvica e trans-retal) foram realizados sem stress e o médico, realmente diferenciado, ao contrário da maioria dos profissionais por aí (que realizam este tipo de exame), explicou calmamente todos os achados e respondeu a todas as várias perguntas feitas pela paciente!Ah, o melhor de tudo foi que a paciente saiu com os resultados em mãos. Isto sim, é exemplo de competência.

Valor dos Exames: R$200,00.

Parabéns, a este profissional!O  mundo precisa de mais profissionais assim, que não achem que seus pacientes são “amentais” incapazes de entender o que está se passando com eles!

Aliás, devemos dizer que este setor do HMD sempre se esmerou em atendimento!

Junho de 2012 – Citrato de Clomifeno e Infertilidade Masculina.

O casal estava tendo problemas para engravidar (tentando desde 2010) e ainda está procurando alternativas. Após, a primeira bateria de exames, o urologista indicou, além da cirurgia para a correção da varicocele, o uso de medicamentos a base de Citrato de Clomifeno (Clomid, Indux ou Serophene). No caso em questão alternou-se o Clomid e o Indux, já que por vezes um deles estava em falta na farmácia.

Nas mulheres, o medicamento é utilizado para induzir o hipotálamo a produzir LH, hormônio responsável pela maturação, desenvolvimento e liberação dos óvulos pelos ovários. O medicamento tem sua eficácia mais do que demonstrada no campo de indução da ovulação: 80% de sucesso na ovulação e 40% de gravidez.

Nos homens, caso em questão aqui, a substância promete a reversão das baixas taxas de contagem de espermatozoides e a melhora da qualidade dos mesmos, através da indução da glândula pituitária à produção de mais LH, o que fará com que os testículos produzam mais testosterona e mais espermatozoides.

Nosso treinante utilizou o Clomifeno, juntamente com suplementação de vitamina E e Terapia Floral. O urologista lhe disse que o espermograma , com o uso adequado do Clomid e da vitamina E, deveria normalizar em no mínimo 6 meses. Resultados práticos: no 3º mês de tratamento o espermograma estava 90% normal, sucesso absoluto na reversão dos problemas de infertilidade masculina!

Zoladex: Aplicação e Efeitos Colaterais.

No dia 4 de junho de 2012, a treinante 1, sofrendo das famigeradas dores da endometriose, ligou para Secretaria da Saúde e qual não foi sua surpresa, seu Zoladex estava lá lhe esperando, desde que ela fosse correndo pegar, o que ela fez pela manhã. À tarde, consultou com sua médica e chegando em casa aplicou seu Zoladex sozinha, do 4º dia do ciclo.

Como foi a aplicação? Disse-me ela que seguiu todas as indicações da médica e da bula do medicamento e foi mais ou menos assim:
a) Pegou no freezer uma bolsa de gelo e sento-se em um local confortável onde conseguisse que a bolsa ficasse para em seu baixo ventre.

b) Esperou até que o local estivesse mais ou menos anestesiado, passou um algodão com álcool, para limpeza e desinfecção do local (logo abaixo do umbigo).

c) Retirou a injeção da embalagem, seguiu os procedimentos de preparo, tomou coragem e aplicou o medicamento. Sim, isto mesmo coragem, pois a agulha é mais grossa do que uma agulha de tapeçaria e, portanto, aconselha-se a quem não tem estômago para se auto-aplicar procurar uma Farmácia ou um Posto de Saúde. Ah! Como ela não é uma injeção líquida, não se apavore, pois descontando o tamanho e o calibre da agulha e fazendo a analgesia anterior à aplicação, provavelmente a paciente não sentirá coisa alguma durante a aplicação e nem após a mesma.

d) O local da aplicação pode ficar roxinho e talvez um pouco inchado. De resto, foi tudo tranquilo e sem incidentes.

Quanto aos efeitos, bem aí já é outra história:

a) Na primeira e segunda semanas após a aplicação, os ovários entram em ebulição, festa total, nossa treinante não conseguia suportar nem mesmo o toque do lençol de tão sensíveis e inchados que eles ficaram. Os seios também ficaram sensíveis. O desejo sexual, aumentou. Teve um pouco de dor de cabeça, durante 4 dias.

b) Também houve ganho de peso (3Kg), até o final da segunda semana, após tudo voltou ao normal.

c) Não houve fogachos e até agora, mesmo sua médica tendo lhe dito que no primeiro mês após a aplicação sua menstruação poderia lhe causar mais incômodos do que as anteriores, afinal o remédio na maioria das vezes não bloqueia o ciclo de cara, nadinha de menstruação. Apenas, durante os dias que deveria acontecer, apareceram algumas espinhas e cravos.

d) No 18º e no 21º  dia do ciclo teve spots leves, quase imperceptíveis. E, no 34º após atividade sexual, houve um pequeno spot rosa claro e aguado.

Meninas, usuárias deste medicamento, como cada caso é um caso, e não há muitas informações a respeito dos efeitos deste medicamento por aí, caso queiram compartilhar sua experiência conosco, sejam bem vindas.

Mudanças no Ciclo Menstrual após Videolaparoscopia seguida de FIV.

Como havia sido relatado aqui, embora após a realização da Videolaparoscopia as dores decorrentes da endometriose tenham sido amenizadas por um breve período de tempo. O segundo ciclo menstrual, da treinante 1, se mostrou tão ou m ais doloroso quanto o primeiro.

Apenas contando com uma diferença, no ciclo anterior as dores começaram após o término do fluxo e duraram cerca de três dias. Agora, elas começaram junto com a 1ª borra e continuam juntamente com o ciclo. Ah! Sem esquecer que neste segundo ciclo houve três ovulações e inchaço ovariano no 1º dia do ciclo!

A única coisa boa que permanece é a pontualidade britânica (29 dias) que anteriormente à Videolaparoscopia era um sonho de consumo!

Primeira Sessão de Acupuntura.

Ontem, acompanhei nossa treinante a sua primeira sessão de acupuntura. Como sempre quis experimentar a técnica, aproveitei a oportunidade e realizei uma consulta também. Sem sombra de dúvida darei continuidade às sessões, que no meu caso serão semanais (1x) e para nossa treinante serão bi-semanais (2x na semana).

As primeiras impressões sobre o tratamento foram excelentes, como paciente senti meu corpo e as respostas geradas pelo estímulo gerado através da acupuntura, sai da consulta totalmente relaxada, quase que levitando. Bem, quanto aos resultados práticos em relação à treinância, teremos que esperar mais tempo.

Julho de 2012Consulta Atrasada: Vaginose Bacteriana + Uso de Zoladex e Espessura do endométrio + Suplementação Vitamínica

Neste mês acompanhei a treinante 1 durante a continuidade de seus tratamentos para endometriose.

Ela tomou mais um chá de banco no consultório, foi atendida com quase 50 min. de atraso, ao ser chamada realizou uma Ultrassonografia Pélvica Transvaginal para detecção da espessura do endométrio e para verificação do local dos sangramentos. Durante o exame de toque foi constatada uma Vaginose Bacteriana causada por Gardnerella vaginalis que deverá ser tratada nos próximos dias (ver nas abas específicas informações detalhadas sobre a doença e formas de tratamento) e na Ultra fixou-se a espessura do endométrio em 2mm, totalmente compatível com a espessura esperada em relação ao Tratamento com Zoladex.

A médica lhe prescreveu um parasiticida de uso oral, disse que a partir de setembro já estaria liberada para mais uma tentativa de FIV e ainda liberou o uso de suplementos alimentares naturais que deverão substituir as vitaminas sintéticas que vem sendo utilizadas no seu tratamento: a Vitamina E será substituída por suplementação com Gérmen de Trigo e a Vitamina C ainda não foi definida.

Agora é só esperar pela próxima consulta em agosto com a especialista e marcar uma consulta de revisão com a ginecologista. Sim, hoje nossa treinante descobriu que mesmo estando em tratamentos em Clínicas de Infertilidade, ela deve procurar sua ginecologista para exames de rotina tradicionais.

Agosto de 2012 – Mudanças na Alimentação e Acupuntura

Após mais um chá de banco de 50 min. e de uma consulta de rotina com sua nova ginecologista, onde fez os exames de mamas e citopatológicos de colo de útero. Ficou decidido de comum acordo a necessidade de mudar a alimentação, cortando completamente leite e seus derivados, alimentos crus e frituras e ainda líquidos gelados, bebidas alcoólicas e refrigerantes. Doces restaram moderadamente liberados. E, alguns pontos de acupuntura foram escolhidos especificamente para o preparo do útero para a FIV.

Foram liberados os seguintes alimentos: carnes de peixe, porco e gado, cozidas ou grelhadas. Vegetais cozidos. Omeletes de forno. Doces, o mínimo possível. Alimentos a base de soja. Grãos, principalmente nozes, amêndoas, castanhas e avelãs.

Zoladex: de Monstro a Herói!

Assim que a treinante 1 foi informada por sua médica que teria que fazer uso de Zoladex. Ela foi para casa e buscou informações em blogs e fóruns sobre a medicação. Sim, até mesmo eu fui atrás de informações a respeito do medicamento, depois de falar com a treinante em questão.

Sim, o Zoladex é uma solução temida e por muitas pessoas renegada, afinal se todos lerem a bula ficarão apavorados com os tão temidos efeitos colaterais dele. Bem, no dia em que nossa treinante se auto-aplicou a injeção, pedi a ela que entrasse em contato contato sobre suas impressões ao longo dos 3 meses de vigência do tratamento, que agora ficamos sabendo que se prorrogará por mais 3 meses.

Óbvio que em se tratando de um medicamento que induz o corpo a um estado de menopausa precoce temporária, todos aqueles sintomas que nossas mães e avós relatam quando entram neste estágio de suas vidas podem ser frequentes e recorrentes, dentre eles, exporei aqui todos aqueles que surgiram e os outros que passaram em branco, seguindo o mais fielmente possível a bula. (N: Não) (S: Sim)

Anafilaxia (N): reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, chamada alergênico ou alérgeno, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios de circulação sanguínea.

Artralgia (S):  é a sintomatologia dolorosa associada a uma ou mais articulações do corpo. Os sintomas associados à condromalacia patelar se intensificaram.

Rashes cutâneos (S): se considerarmos manifestações de  desidrose como rashes cutâneos, ao final do 3º mês de aplicação houve uma manifestação severa de desidrose nos pés e nas mãos.

Hipotensão/Hipertensão (N): alterações na pressão sanguínea.

Sintomas no trato urinário inferior (S): houve o desenvolvimento anormal da bactéria Gardnerella vaginalis.

Letargia (N)

Dor (piora nos primeiros 30 dias) (N): apesar da treinante ter sido informada que o ciclo imediato à aplicação do Zoladex poderia ser mais doloroso ainda que os anteriores. Este processo não foi observado, sua menstruação cessou de imediato e ela não tem experenciado nenhum tipo de dor relacionada á endometrise.

Edema (N): antes mesmo do Zoladex, a treinante enquanto no período menstrual vivenciava edemas severos, chegando a ganhar 4Kg (inchaço) durante os famigerados dias). Após o Zoladex o inchaço reduziu bastante, mas mesmo sem menstruar, nos dias em que deveria vir a menstruação ela continuou tendo um pouco de edema.

Infecção do trato respiratório superior (S): fazia mais de 5 anos que a treinante não tinha gripes ou resfriados, neste ano mesmo tendo se vacinado, acabou por ficar de cama cerca de 4 dias e outros 10 para se recuperar completamente de uma gripe e de uma otite.

Sudorese (N)

Anorexia (N)

Doença pulmonar obstrutiva crônica (N)

Insuficiência cardíaca congestiva (N)

Tontura (S)

Insônia (N)

Náusea (S): no início do tratamento.

Depressão (S)

Cefaleia (S)

Inchaço e intumescência das mamas (N)

Ondas de calor (S): sendo que o mais interessante é que a treinante relatou que os fogachos sempre ocorriam nas mesmas horas do dia. Apesar de não haver um padrão, no caso de nossa treinante, além deles serem pontuais, eles costumavam subir do peito para a cabeça, com duração de poucos minutos. No inverno é uma beleza, pois o parceiro praticamente morre torrado na cama; Todos ficam te olhando na rua, afinal tá o maior frio e você está de manga curta!

A ginecologista de nossa treinante disse, que o stress, o estilo de vida e a dieta de nossa treinante estavam afetando diretamente sua relação com este sintoma. E, portanto, seria melhor que ela alterasse sua dieta, deixando de comer leite e derivados (substituindo-os por alimentos a base de soja, mas sem exageros), medida que segundo ela trouxe efeitos muitos bons; ainda, deveria cortar açúcares e refrigerantes, álcool e cafeína, passando a ingerir água de coco e água/sucos em temperatura ambiente (sim, pois bebidas geladas costumam aumentar a temperatura corporal). E, também cortou da dieta carne de franco (muito hormônio) e sugeriu a ingestão de frutas frescas com granola, nozes, amêndoas, castanhas, amendoins, pistaches, etc.

Alteração da libido (S): apesar de em um primeiro momento a libido ter aumentado, ela caiu drasticamente durante o segundo mês e foi acompanhada de secura vaginal.

Síndrome de hiperestimulação ovariana (S): no primeiro mês de Zoladex.

Dor nas costas (S): o pior de todos os sintomas, sempre que se aproxima a data de que deveria ocorrer a menstruação, há dores dorsais intensas como se houvesse ocorrido uma contratura. No primeiro mês de tratamento  a treinante ficou de cama 2 dias e teve que fazer uso de Tramal.

Hoje, passados 3 meses da data da primeira aplicação do Zoladex, nossa treinante está tranquila em dizer que valeu a pena, Zoladex é o seu herói. Durante todo este tempo, ela cuidou da alimentação (aprendeu a tomar ADES), fez exercícios físicos regulares (pilates), procurou por tratamentos alternativos (homeopatia, Terapia floral e acupuntura). E como resultado: estabilizou seu peso, ganhou massa muscular (voltou a entrar em um vestido 38), se livrou da acne, superou alguns medos e está feliz por poder compartilhar todas as suas experiências e emoções com vocês! Até a próxima, afinal o tratamento continua…

22/09/2012 – CA125 Alterado + Tratamento com Zoladex: Resultados. Baixa Motilidade Espermática: Citrato de Clomifeno.

Após dois anos e meio de peregrinação, nosso casal recebeu boas notícias. O primeiro exame de CA125 foi de 37, o segundo de 106 e agora, passados 9 meses da videolaparoscopia e 3 meses da aplicação do Zoladex 10,8 o índice caiu para 17 (considerado normal e curada). Entretanto, a médica achou melhor para prevenção fazer mais um ciclo com Zoladex (novas notícias em novembro quando o CA será repetido).

Quanto ao matido, a baixa motilidade espermática devido à varicocele, bem, após 1 ano e meio desde a cirurgia, a motilidade caiu um pouco, como o médico havia previsto, decidiu-se dar início a um novo ciclo de Citrato de Clomifeno para melhorar a qualidade do esperma.

Outubro de 2012 – A Volta da Varicocele.

Um ano e meio depois da correção da varicocele do marido, esta infelizmente voltou, prejudicando um pouco a qualidade e a quantidade do esperma. Fato que, segundo o Urologista, não é preocupante, uma vez que o casal teria que recorrer de qualquer forma a FIV e a utilização de Super ICSI. O futuro papai continua tomando as vitaminas C e E, o polivitamínico Centrum Men e Citrato de Clomifeno todos os dias, associando a isto, homeopatia e Terapia Floral. Já nossa treinante, após 6 meses de uso de Zoladex, foi fazer a primeira Ecografia antes de começar a nova indução, está tudo certinho como era de se esperar. A indução começará está semana com Menopur 75 (3 ampolas diárias), com reconsulta marcada para semana que vem!

Ah!Quase ia me esquecendo, se você como a nossa Treinante fez o tratamento como Zoladex, informe-se sobre o começo da indução com o seu médico, pois no caso em questão não será necessário o retorno do Ciclo Menstrual para o começo do ciclo de indução!

Novembro de 2012 – Enoxaparina Sódica + Menopur: Efeitos Colaterais.

A Treinante 1 começou hoje a indução com Menopur 75 (3 ampolas diárias) e o uso de Enoxaparina 40mg (1 injeção diária). Acompanhei hoje a consulta da Treinante 3, que digamos assim foi um pouco tensa, pois houve conflito de interesse e de conhecimento entre a Clínica de Fertilidade e a Gineco Obstetra que vai acompanhá-la em caso de Beta positivo, esta última não estava totalmente conforme com a indicação de Heparina. Então, quando nossa treinante disse à infertileuta que a Gineco estava com dúvidas, aquela pulou dizendo que era para nossa treinante parar de desafiar o tratamento prescrito. Ora, ela só queria saber o motivo pelo qual deveria tomar o remédio, para então poder explicar para a Gineco, será que é pedir demais?!? Depois de muito conversarem, ficou decidido pela aplicação diária de Heparina….

Fica a dica, quando profissionais do ramo da saúde tiverem dúvidas quanto a qualquer tratamento, você paciente que sim, tem todo o direito de saber o motivo pelo qual tomará ou não uma medicação, pegue o telefone mais próximo e peça para que os profissionais se comuniquem. Afinal, eles que são médicos, que se entendam!

Uma das coisas que mais preocupa toda treinante são os famigerados efeitos colaterais das drogas utilizadas durante o período de tratamento, pois bem, seguem abaixo alguns deles:

Enoxaparina Sódica:

1) Hematomas no local da aplicação: se a aplicação for feita de modo correto, são bem raras…

2) hemorragias: não verificadas, mas cuidado com a Lei de Murphy. Após o começo do tratamento, com certeza a treinante vai se cortar com algum objeto, com o qual ela não se cortaria normalmente ou, claro, irá derrubar alguma coisa no chão!

3) Dor no local da aplicação: não houve relatos.

4) Alergia: não houve relatos de alergia.

Menotropina (Menopur):

1) Dor Abdominal: não verificada.

2) Cefaleia: não verificada.

3) Dor e reações no local da aplicação. Muito rara.

4) Desordens gastrointestinais: não verificadas.

5) Desordens do Sistema Nervoso: não verificadas.

6) Desordens do Sistema Reprodutor: até o momento, não verificadas.

7) Náusea: não verificada.

8) Aumento do abdômen: quase imperceptível, bem menos do que com Gonal/Puregon.

9) Hiperestimulação dos ovários e dor pélvica: com certeza, após 5 dias de uso contínuo do medicamento, nota-se o inchaço dos ovários e o aumento da sensibilidade no local!

Dezembro de 2012 – 2a FIV: sem sucesso.

Foram seis longos meses de tratamento com Zoladex, até ser liberada para uma nova tentativa.

Na segunda tentativa, tudo foi diferente, não teve que esperar pela menstruação para começar a indução, foram apenas 10 dias de indução, usou outros hormônios, não ganhou peso, transferiu 2 embriões de excelente qualidade do 3º dia, passou 10 dias em repouso absoluto, só levantando para ir ao banheiro e tomar banho, não houve sangramento algum. No dia marcado para o teste, foi ao laboratório, coletou sangue e a tarde recebeu o resultado negativo. Ligou para sua médica, que mandou suspender o uso da progesterona naquele momento e esperar pela menstruação, que até agora no 17º dia após transferência ainda não apareceu.

Por que ela tem que aparecer?Bem, segundo a médica só após a vinda da dita cuja será possível dar início à preparação para uma nova tentativa!Que, com certeza, vai ser diferente das já realizadas, acho que é o jeitinho que Deus dá para tirar o controle de nossas mãos, só pode!

Ela me confidenciou que o mais difícil desta vez foi aguentar as postagens inconsequentes feitas por pessoas no facebook sobre como é fácil fazer um filho, escrever um livro ou plantar uma árvore. Disse ela, que as pessoas que postam este tipo de coisas, só podem ser aquelas que no mínimo abrem as pernas e já estão grávidas!

Para mim, são apenas pessoas no mínimo sem noção, que as vezes mesmo sabendo que muita gente enfrenta sérios problemas para engravidar, lutando contra toda sorte de causas de infertilidade, ainda assim não se dão conta que um post com tal conteúdo só serve para deixar tristes aquelas treinantes que não conseguem facilmente, como elas, engravidar e alcançar a realização do sonho da maternidade!

Aliás, a única coisa, que segundo nossa treinante foi igual, é a dor de ter suas expectativas frustradas mais uma vez.

Janeiro de 2013 – 3ª FIV: Novo Protocolo.

Para a treinante 1, um novo ciclo de FIV começará logo logo. E, para isto, a preparação será um pouco diferente das anteriores.

Até agora, o uso da pílula contínua não trouxe nenhum efeito adverso. Ela apenas notou que seus seios aumentaram 6cm e que ao chegar perto do término da primeira cartela algum desconforto no baixo ventre apareceu.

1) Uso de Pílula Contínua Gestinol 28 por dois ciclos, com começo no primeiro dia da primeira menstruação após o resultado negativo da segunda FIV.

2) Consulta com a médica responsável pelo tratamento ao final da primeira cartela de Gestinol 28.

3) Aguardar pela menstruação após a segunda cartela de Gestinol 28 e marcar a 1ª Ecografia para o segundo dia do ciclo.

4) Começar as aplicações de Lupron 5mg, 10 UI diariamente, 5 dias antes do término da segunda cartela de Gestinol 28. E, após o início da menstruação continuar com 5 UI diários até nova orientação médica.

5) Começar as aplicações diárias de Enoxaparina Sódica 40mg e Menopur 225/300, conforme orientação médica.

6) Realizar exames de CA-125, HIV 1+2, HTLV 1+2, Hepatite B, Anti HBs, HBsAg, Anti HBc, Hepatite C, Anti HCV, Clamydia IgG e IgM e VDRL.

7) O uso de vitaminas, Omega 3, Ácido Fólico e Cálcio foi mantido.

Fevereiro  de 2013 – A Experiência com Gestinol 28

1) Após o 21º dia de uso contínuo do Gestinol 28 (1ª Cartela), as dores da endometriose reapareceram em menor intensidade e só desapareceram cerca de 15 dias depois; 2) A amenorreia foi atingida logo na primeira cartela; 3) Foi observado melhora significativa da acne e o aparecimento de prisão de ventre; 4) Foram observados pequenos sangramentos de escape, nos dias em que a tomada da pílula sofreu atraso, que pararam no dia seguinte; 5) A menstruação desceu no terceiro dia após  a interrupção do uso do medicamento, as cólicas foram intensas (principalmente na região do intestino), já no reto não houve dor.

Março de 2013 – Protocolo com Lupron

Após o uso de Lupron, produziu cerca de 13 óvulos que cresceram como previsto e proporcionalmente, 6 deles foram selecionados laboratorialmente para a fertilização e 5 foram fertilizados com sucesso e com qualidade esperada. Infelizmente, não houve sucesso.

Abril de 2013 – A tão temida Colonoscopia!

Hoje nossa treinante 1 deu início a uma nova bateria de exames para a detecção exata de seus focos de endometriose.

A tão temida colonoscopia foi realizada no Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre, onde ela foi muito bem atendida pelas moças da recepção do setor de Endoscopia e pela equipe de enfermagem também. O preparo para o exame é bem chatinho, começa dois dias antes do exame, após o almoço (aproveite e almoce bem) e inclui uma dieta bem restrita (água, chás, café, refrigerantes, sucos industrializados, chimarrão com filtro, caldos de carne ou galinha, gelatina, merengue, ovo cozido, broa de polvilho, massa miojo e peito de frango), a ingestão de 4 comprimidos de Dulcolax (laxante), de 1 frasco inteiro de Simeticona, de 1 comprimido de Dramin/Plasil e de 2 frascos de Manitol. E, claro jejum de 12 horas (sendo as últimas 4 sem água).

E, aqui um conselho, marque seu exame para o turno da tarde e deixe para tomar o Manitol no Hospital, pois ninguém merece ficar duas noites seguidas no banheiro.

Nossa treinante chegou 30 min. antes do horário estipulado pelo Hospital, fez todos os procedimentos de check in requeridos pelo Hospital e aguardou pela realização do exame marcado para as 10h da manhã. Infelizmente, o exame não ocorreu no horário marcado! A Médica, que lhe foi indicada pelo seu Cirurgião Digestivo, simplesmente não apareceu para trabalhar porque esqueceu de verificar sua agenda no Portal do Hospital! Sim, isto mesmo, nossa treinante passou dois dias pagando todos os seus pecados, faz tudo certinho e a Médica não aparece para fazer a parte dela.

A enfermeira lhe deu esta notícia e disse que a “doutora” prometerá que estaria no Hospital às 11h45min, pois estava acabando a Colonoscopia de outro paciente (iniciada, pasmem as 10h) em outro Hospital, na Zona Sul da cidade!Óbvio que não daria tempo dela chegar as 11h45min. onde nossa treinante estava e mesmo que conseguisse chegar, de certeza não iria fazer o procedimento sem almoçar e, enquanto isto, nossa treinante iria esperar e esperar (em jejum absoluto). Um verdadeiro desrespeito!

O Hospital lhe sugeriu que o procedimento fosse realizado por outro médico e ela aceitou desde que ele fosse avisado que a Colonoscopia estava sendo feita para a procura específica de focos de endometriose.

O exame acabou acontecendo com 1h30min. de atraso e com 14 horas de jejum. Os resultados foram mais do que promissores: nenhum foco endometriótico foi encontrado, finalmente uma boa notícia!E, a médica, aquela que deveria ter feito o procedimento, nem mesmo apareceu para pedir desculpas.

Fica aqui o agradecimento ao Dr.Fernando Herz Wolff pelo pronto e excelente atendimento prestado a nossa treinante.

E, o exame, bem este segundo ela, fora a chatice do preparo, não tem nada de mais.

Junho de 2013 – A complexa Cirurgia Avançada para Endometriose

Em maio de 2013, foi amplamente divulgado na internet, que a inglesa Jo Short, após sofrer 19 abortos em 15 anos, finalmente conseguiu realizar o sonho de se tornar mãe, após se submeter a uma cirurgia pioneira multidisciplinar para a retirada das lesões de endometriose.

Ela, como nossa treinante 1 sofria de uma condição que deixa muitas mulheres inférteis: a Endometriose Profunda Infiltrativa.

Assim como Jo, nossa treinante também se perguntou durante os 3 anos que está tentando engravidar o motivo pelo qual não consegue, após sofrer 3 falhas implantacionais de embriões em ciclos reprodutivos sem uso de indução e mais 3 em ciclos de FIV com embriões de excelente qualidade (feitas após a descoberta da endometriose).

Nossa treinante, que passou nas mãos de alguns vários médicos “especialistas” na doença, finalmente conseguiu achar uma equipe de especialistas em infertilidade que não ignorou seus exames laboratoriais, de imagem e videolaparoscópicos. O primeiro exame laboratorial foi realizado em 2011 e teve resultado positivo para o marcador de endometriose e desde então outros exames, tais como uma videolaparoscopia (parcialmente realizada e com laudo conclusivo erroneamente preenchido), 2 ecografias trans retais e 1 ressonância magnética acabaram por constatar de forma inequívoca a presença de endometriose infiltrativa grave, com comprometimento vaginal (nódulo de 2,5cm aderido ao reto) , comprometimento vesical na porção posterior (4,5 cm) e um endometrioma de menos de 1mm em um dos ovários.

A equipe composta por um cirurgião gastroenterologista, uma ginecologista, um urologista e um anestesista, realizou em junho deste ano, primeiramente uma videolaparoscopia que confirmou a presença de endometriose peritoneal e ovariana, cromo tubagem positiva bilateral (tubas uterinas permeáveis) e a presença de focos endometrióticos infiltrativos no saco posterior e anterior. No fundo do saco anterior, a lesão se estendia até a parede vesical, o que levou à necessidade de uma cistectomia parcial com reconstrução vesical em plano único com sutura contínua. Já a lesão vaginal se estendia até a parede lateral esquerda do reto em porção extraperitoneal e sofreu uma Ressecção Parcial da vagina e “Shaving” da lesão retal que se estendia até a muscular da parede.

Os médicos, após a realização de todos os procedimentos (Videolaparoscopia com Cromo tubagem, Cistectomia parcial, ColpectomiaLaparoscopia Cirúrgica para MiomectomiaRetossigmoidectomia AbdominalEletrocirurgia Bipolar para Coagulação das lesões peritoneais superficiais, Ressecção Parcial da Vagina e Shaving Retal), em uma cirurgia de 5h30min, optaram por não abordar a lesão ovariana devido as suas características.

Durante sua recuperação no hospital (internação de 5 dias), foram administrados Buscopan, Soro, Dimorf, Dramin, Hemofol, Novalgina, Omeprazol, Toradol, Tylex, Valium, Voltaren, Zofran, entre outros. O preparo para a cirurgia envolve, a ingestão de Laxantes/Enema e a realização de uma dieta líquida e jejum.

A recuperação ocorreu na mais santa paz, com muito pouca dor, tendo a paciente recebido alta no 4º dia após a cirurgia, ela voltou para casa com uma sonda vesical que foi retirada no 12º após a cirurgia, quando realizou testes laboratoriais para a verificação de infecção urinária e começou a ingesta de Levofloxacino para a prevenção. Não teve problemas para retomar as funções normais da bexiga.

Vida normal (exercícios físicos intensos) e vida sexual só poderão ser retomadas depois de 60 dias, se tudo correr bem. Uma nova tentativa, agora talvez  por Inseminação artificial, poderá ser realizada somente após 3 meses. Tomara que, assim como Jo Short que passou pela mesma cirurgia, nossa treinante tenha sucesso!

Custo: R$25.000,00. (nossa ainda bem que temos Plano de Saúde)

Julho de 2013 – Protocolo para Inseminação Intrauterina – 1º Ciclo e 2º Ciclos

Na semana que passou a treinante 1 voltou para sua reconsulta de 1 mês após a cirurgia avançada de endometriose, os pontos internos foram retirados e ela foi liberada para suas atividades normais e para uma nova tentativa de tratamento de infertilidade. Ao sair do consultório da cirurgiã se dirigiu ao da infertileuta que lhe confirmou que uma Inseminação Intrauterina vai ser feita assim que seu ciclo menstrual retornar.

A médica lhe prescreveu a compra de 3 ampolas de Menopur de 75 UI, para ser utilizado em dias alternados; Citrato de Clomifeno 100mg (durante os 5 primeiros dias da indução); Prednisona 5mg (para dar uma melhorada na qualidade do endométrio, a ser tomado durante todo o ciclo de indução) e Enoxaparina Sódica 40 mg.

Os custos do tratamento de Inseminação Intrauterina são muito menores: o procedimento sai por R$ 1.400,00 (entrada de R$800,00) e cerca de R$ 2.000,00 de medicação.

Bem, agora é esperar pela monstra e dar início a um novo ciclo!

Obs: no 2º Ciclo não foi utilizado o Citrato de Clomifeno, devido a verificação de piora do estado do endométrio na primeira tentativa.

Agosto de 2013 – 1º Ciclo Menstrual após a Cirurgia Avançada de Endometriose

Quando as lesões da endometriose deixam de ser implantes superficiais e passam a ser considerados nódulos profundos que se infiltram (invadem) outros órgãos, no caso de nossa treinante: ovários (1 endometrioma pequeno), bexiga (lesão de 4 cm), ligamentos útero-sacros/reto/septo reto-vaginal (lesão de 2 cm) e outras lesões no fundo do Saco de Douglas; o tratamento mais adequado será o cirúrgico por videolaparoscopia com a retirada completa das lesões (ressecção) e não somente sua cauterização. Atente-se para o fato importante de que ainda podem ocorrer nestes casos lesões nos intestinos (levando a perda de parte deste órgão, a riscos cirúrgicos maiores e a complicações pós-operatórias), no peritônio, no ureter, na artéria uterina, nos pulmões, no apêndice (ocorrência de falso diagnóstico de apendicite) e até mesmo no cérebro.

Esta técnica cirúrgica melhora e muito a fertilidade das pacientes portadoras de endometriose grau IV, possibilitando em alguns casos a gestação espontânea ou o aumento das chances de gravidez através das técnicas de reprodução assistida. Estudos apontam que as pacientes portadoras de endometriose reto-vaginal (caso de nossa treinante), após a cirurgia apresentam uma redução significativa das taxas de recorrência deste tipo de lesão.

Antes da cirurgia propriamente dita, a paciente se submeteu a vários exames laboratoriais (CA 125, hormonais,etc), a duas ultrassonografias trans-retais, a uma colonoscopia, a uma ressonância magnética e a uma videolaparoscopia investigativa, todos estes exames permitiram a identificação exata das lesões profundas.

A cirurgia durou cerca de 5h e exigiu a presença de uma equipe multidisciplinar (colo proctologista, urologista, cirurgião gastro, anestesista e ginecologista), que realizou procedimentos complexos: abertura vaginal, Cistectomia Parcial (retirada 4 cm da bexiga), ColpectomiaLaparoscopia Cirúrgica para Miomectomia e Retossigmoidectomia Abdominal (para a retirada das lesões reto-vaginais e do fundo do Saco de Douglas). Por isto, que tal tratamento só pode ser realizado em centros terciários de referência.

O período pós-operatório hospitalar durou 4 dias e transcorreu normalmente, a dor foi mínima; já o pós-operatório pós hospitalar foi um saco, rsrsrs, foram 45 dias de abstinência sexual completa e, segundo nossa treinante, as primeiras relações sexuais pós-cirúrgicas são meio complicadas devido a sensibilidade. Ah! Ela pede ainda para avisar que os pontos dados na vagina e nos órgãos circundantes devem ser retirados, eles não são absorvidos pelo corpo.

Passado o período de recuperação, foi pedido a ela que parasse de tomar pílula e aguardasse a vinda do ciclo menstrual, que veio normalmente, no tempo certo, sem as terríveis dores lombares e com um mínimo de cólica, problema resolvido, pasmem, com comprimidos de paracetamol; sim, isto mesmo, ela deixou de lado o Tramal e passou a tomar Paracetamol!

Agora é esperar pela liberação para a próxima tentativa que será por Inseminação Intrauterina e não mais por Fertilização in Vitro.

Novembro de 2013 –  2 Tentativas Frustradas de Inseminação Artificial + Histeroscopia Cirúrgica com Biópsia Dirigida

Bem, após meses de silêncio nossa treinante 1 reapareceu para nos contar que após sua cirurgia avançada de endometriose, realizada em junho, ela e seu marido fizeram mais duas tentativas de inseminação artificial, ambas sem sucesso, com falhas da fase de implantação. Após, a segunda tentativa frustrada, ficou decidido que dariam um tempo nas tentativas e durante este tempo ela realizará exames laboratoriais, um a histeroscopia cirúrgica com biópsia dirigida e talvez um peeling endometrial. (Explicação: novas teorias apontam que as portadoras de endometriose além de terem um endométrio menos receptivo aos embriões, ele também se torna super seletivo, só recebendo e permitindo a nidação daqueles realmente excelentes. Então, com a realização do peeling, busca-se a remoção da camada que não permite a receptividade e um aumento das chances de implantação).

Ainda, começará um processo de desintoxicação e anti-oxidação celular, baseada na ingestão de Coenzima Q10 (600mg), Vitaminas Diversas, Omega 3 (500 EPA) e em uma mudança radical na alimentação, que incluirá a redução na ingestão de carne vermelha, a redução na ingestão de alimentos com lactose, açúcar e glúten e uma maior ingestão de: couve, espinafre, brócolis, moranga, beterraba, batata-doce, cenoura, carnes brancas, frutas (principalmente as vermelhas), nozes, amêndoas, aveia e abacate. Devendo ser evitado a todo custo a ingestão de qualquer tipo de adoçante que não seja a sucralose e de alimentos com farinha branca.

Como ela bem disse para a médica, se depois de tudo isto não conseguir sucesso, ao menos vai ficar com 18 anos novamente e bem magrinha. Ah! Sem esquecer da prática diária de exercício aeróbicos. E, da orientação para recomeçar na acupuntura.

Janeiro de 2014

O tratamento está meio em suspenso e retornará com tudo em março, quando as sessões de acupuntura começarão e somente após a liberação da Gineco-Acupunturista, a coleta de novos óvulos será feita. Enquanto isto, o tratamento segue com a dieta, com a ingestão de vitaminas e suplementos alimentares, florais e homeopatia.

Lista de Medicamentos/Vitaminas e Suplementos:

Manhã: Vitamina D 2000 ui (1 capsula diariamente) + Cálcio 600mg (1 Cápsula) + Ácido Fólico 5mg (1 comprimido) + Homeopatia + Floral + DHEA 50mg.

Almoço: Centrum Women (1 Cápsula) + Omega 3 500 EPA (1 Cápsula) + Coq10 600mg (1 Cápsula)

Jantar: Vitamina E 400 ui (1 Cápsula) + Vitamina C 1000mg (1 tablete) + Omega 3 500 EPA (1 Capsula) + Homeopatia + Floral

Antes de Dormir: Tamisa 20.

Março de 2014

Como prometido, nossa treinante voltou a fazer contato, passados 3 meses desde que começou a tomar Tamisa 20 em forma contínua, ela nos relatou que o único problema que enfrentou foi que no final da terceira cartela, houve um sangramento de escape, que não restou caracterizado como menstruação. Este escape durou cerca de 15 dias, bem estilo borra de café. por orientação tanto da Gineco-Acupunturista quanto de sua Infertileuta, ela não interrompeu a ingestão do Tâmisa 20.

Assim, que voltou de férias, voltou às sessões de Acupuntura e agora aguarda pela liberação destas consultas para dar início a uma nova tentativa de FIV, que lhe exigirá o tão comentado Peeling Endometrial, que será realizado no ciclo anterior à nova tentativa de FIV.

Quanto às cólicas insuportáveis e outros sintomas da endometriose, ela tem a dizer que após a Cirurgia Avançada, nunca mais teve problemas, claro que as cólicas existem, mas são bem discretas.

Ah!Ela vai repetir alguns exames imunológicos e as sorologias de sempre.

Abril de 2014

Bem, alguns exames imunológicos tiveram que ser repetidos em um Laboratório de São Paulo, especializado nestas questões, pois ou deram inconclusivos, ou o resultado foi deveras diferente dos primeiros exames realizados.

Durante o tempo de espera pelos resultados, nossa treinante resolveu consultar um Alergologista, que lhe fez um monte de testes de contato (para diversas substâncias), todos com resultados negativos e lhe pediu mais exames laboratoriais e lhe prescreveu um tratamento homeopático para dessensibilização de picadas de insetos.

Então agora é só aguardar pelos resultados dos exames laboratoriais para saber quais serão os próximos capítulos desta história.

Custo dos Exames? R$ 700,00.

O Peeling Endometrial X Injúria Endometrial

Bem, enquanto os resultados das sorologias não ficam prontos e enquanto nossa treinante aguarda pelos resultados dos exames realizados em São Paulo. Ela, ontem, realizou o tão comentado Peeling Endometrial, feito com Anestesia Geral e com necessidade de jejum de no mínimo 8h.

Por que o Peeling e não a Injúria?Duas técnicas muito semelhantes, mas com nuances sutis. Na injúria, apenas uma parte do endométrio é raspada, para que ali, onde se formará uma “cicatriz” o endométrio cresça mais rápido e mais engrossado.

No caso de nossa treinante, como o seu endométrio estava muito irregular, se optou pela retirada total da camada endometrial, para que desta forma ele cresça de modo parelho e também como uma forma de diminuir a sensibilidade das Células NK.

Agora é aguardar, cerca de 10 dias, para a reconsulta e só então ela saberá quando vai começar o preparo para uma nova tentativa ou se serão necessárias outras intervenções.

Ah! Sem esquecer, que ela começará suas sessões de Reiki, afinal todas as técnicas são válidas nesta hora.

Ei Dra. a Reconsulta está difícil!!!

Assim como requerido por sua médica, a treinante 1, na segunda-feira seguinte ao procedimento entrou em contato com a Clínica e queria marcar sua Revisão para Terça-Feira dia 22 pela manhã, a secretária lhe disse que seria melhor na Quarta-Feira dia 23 a tarde, então assim foi marcado.

Cerca de 1 hora depois, a secretária ligou desmarcando e remarcando para Terça-Feira pela manhã. Bem,chegou terça-feira e 1 hora antes da consulta a Secretária ligou avisando que a consulta teria que ser remarcada para sexta-feira dia 25.

Ei Dra., você sabia que treinante também trabalha?E, o pior de tudo que treinante tem que ter tempo para encomendar a medicação de outros estados da federação, porque é muito mais barato?Como fazer isto, se o tratamento talvez comece na outra semana e você fica desmarcando consultas, porque sua secretária marca muitas pacientes para o mesmo dia e horário?

Bem, foi um sufoco, mas nossa treinante a caro custo conseguiu extrair da secretária as informações sobre as medicações necessárias ao início do tratamento que ainda não tem data prevista para começar, pois esta dependendo da consulta, que talvez aconteça na Sexta-Feira dia 25, se não for desmarcada novamente!

Pois então, como era de se esperar, na tarde do dia 24, a secretária ligou para nossa treinante desmarcando mais uma vez a consulta, agora remarcando para o dia 28, segunda-feira.

Como ela está se sentindo? Como uma paciente que não tem valor algum pra clínica, está indignada com a irresponsabilidade dos profissionais que com certeza devem pensar que ela tira seu dinheiro de árvores, pois desmarcar clientes da agenda 3 dias na mesma semana, ninguém merece!

Das Sessões iniciais de Reiki e outras.

Até o momento, nossa treinante fez 2 sessões de Reiki e ela relatou ter gostado bastante da experiência e que até seu marido notou diferença em termos de acalmar os nervos, rsrsrs.

Entretanto, ela pede que deixemos claro que após a primeira sessão quando foi feito um trabalho energético profundo de limpeza, ela teve efeitos colaterais: sintomas de infecção intestinal como diarreia e enxaqueca que duraram dois dias e febre (39C) no dia seguinte a consulta.

Como ela sabe que foi do Reiki, bem ela entrou em contato com a sua Reikiana, que confirmou que isto pode acontecer e que é até uma reação bem comum. E, também conversou com outras pessoas que já tinham feito Reiki, que lhe fizeram relatos semelhantes.

Outras informações importantes: começou a tomar Apis (Homeopatia) e inseriu em seu tratamento a Inner Mother Formula do Deserto.

Maio de 2014 – Mudanças no Tratamento

Hoje, nossa treinante foi informada da necessidade de ingestão de Geleia Real por ela e seu marido e também da necessidade de alteração da dinamização do Apis (Homeopatia). Por enquanto  ficaremos aguardando mais informações a respeito da dosagem da Geleia Real, que ainda não foi definida.

As sessões de Reiki estão tendo resultados surpreendentes!

Um Ciclo Menstrual diferente

Na manhã do dia 31, a menstruação de nossa treinante desceu, limpa, fluida e com sangue vivo, sem coágulos e sem cólicas. A unica coisa chata foi uma enxaqueca e ficou com ela durante todo o período menstrual que durou até o dia 2 de junho, isto menos pouco mais de 48h após ter começado o ciclo se encerrou!

Conforme orientações obtidas nas sessões de Reiki ela deve fazer um esforço para evitar situações estressantes e procurar relaxar o máximo possível, além é claro de ter mais fé!

Setembro de 2014 – FIV- Ciclo 4 – Negativo

Lista de Medicamentos/Vitaminas e Suplementos para Preparo:

Manhã: Vitamina D 2000 ui (1 capsula diariamente) + Cálcio 600mg (1 Cápsula) + Ácido Fólico 5mg (1 comprimido) + Homeopatia + Floral + DHEA 50mg + Maca Peruana.

Almoço: Centrum Women (1 Cápsula) + Omega 3 500 EPA (1 Cápsula) + Coq10 600mg (1 Cápsula)

Jantar: Vitamina E 400 ui (1 Cápsula) + Vitamina C 1000mg (1 tablete) + Omega 3 500 EPA (1 Capsula) + Homeopatia + Floral

Antes de Dormir: Tamisa 20.

Foram realizadas ainda sessões de Acupuntura, Reiki, Terapia de Vidas Passadas e Magnified Healing.

O Protocolo Pré-FIV, se utilizou dos mesmos medicamentos e dosagens (excetuando o corticoide), foram coletados 12 óvulos, deste 8 foram fertilizados e 3 atingiram nota máxima para transferência. A qualidade do endométrio desta vez estava excelente e o período Pós-FIV transcorreu normalmente até o dia 11 pós transferência, quando sem aviso prévio, um coágulo enorme desceu, mas nada da menstruação, a treinante relatou que ficou por uma semana tendo borras de escape. Consultou, então com sua médica que lhe examinou e confirmou o resultado negativo do procedimento e lhe disse que conforme o resultado da Ecografia sua menstruação deveria vir, mais ou menos, no dia 15 de novembro.

A menstruação só apareceu no dia 27, transcorreu normalmente. Neste ciclo, a nossa treinante ganhou 3kg.

Dezembro de 2014Visita a Rosa Azul.

Bem, pra aqueles que não sabem a Rosa Azul é uma entidade que presta os mais variados tratamentos alternativos: Homeopatia, Florais, Cirurgias Astrais, Cromoterapia, Radiestesia, Apometria, Cromoterapia, etc.

Como nesta caminhada, vale tudo para se atingir o objetivo, nossa treinante enfiou o marido no carro e foram até a Rosa Azul, lá tiveram uma Consulta com Jean Pierre, que indicou uma Cirurgia Astral para nossa treinante e o uso de Fitoterápicos e Florais e para seu marido só indicou Florais. A reconsulta se dará em janeiro!

Janeiro e Fevereiro de 2015 – Férias e Mudanças no Ciclo Menstrual

Nossa treinante decidiu dar um tempo em tratamentos, tirar umas férias para arejar a cabeça é sempre bom!Ela continua tomando as vitaminas e os fitoterápicos indicados na Rosa Azul, bem como os Florais.

Ela relatou apenas, uma modificação muito interessante em seu ciclo menstrual. Desde os onze anos, ela costumava ter o seu período iniciado entre os dias 27-29 de cada mês e mesmo com todos os procedimentos e cirurgias isto nunca havia se alterado. Pois bem, a partir do ciclo de janeiro de 2015, mudanças aconteceram e seu ciclo passou a se iniciar no dia 18-19 e cada mês. Por enquanto foram dois ciclos assim, vamos ver se continua ou se retornará aos dias normais.

Ah! Outra mudança que ela notou após a última tentativa foi que teve um surto de acne terrível (nem em sua adolescência tinha tido algo assim) e que só agora em março começou a regredir.

Agosto a Dezembro de 2015 – O Cantinho Sagrado

Após alguns meses frequentando o Centro Espírita Bezerra de Menezes e o Rosa Azul, em agosto de 2015, nossa treinante resolveu procurar pelo Cantinho Sagrado, um lugar que até pode ser descrito como centro espírita, mas que na realidade não professa nenhuma religião específica, mas sim direciona o paciente ao tratamento espiritual que mais se adequará a sua necessidade.

Bem, ela e seu marido, seguiram direitinho todas as orientações da pessoa responsável pelo seu tratamento, que lhe orientou a fazer consultas no cantinho todas as semanas até março de 2016 e a tomar Baicurú. Infelizmente, esta pessoa iluminada teve que sair do Cantinho Sagrado no final de novembro (mas, lhes disse que continuassem o tratamento até março); e, o que aconteceu?

Na primeira reconsulta de dezembro, já com a nova equipe, o casal estranhamente teve alta, sem aparentemente resolver o problema.

Janeiro a Maio de 2016 – Sobrepeso, Acne e Ciclo Menstrual Irregular

Com a chegada de 2016, era o momento de fazer o check up anual, onde foi constatado que havia um desequilíbrio hormonal decorrente dos sucessivos tratamentos de FIV.

Como estamos em tempos de crise econômica e com a alta do dólar, restou aos nossos treinantes a decisão de só fazer 1 tentativa neste ano. mas, antes que ela possa acontecer, os hormônios devem ser regulados e algum peso deve ser perdido.

Ah!Isto sem contar é claro com a loucura total que passou a ser o ciclo menstrual de nossa treinante, que agora segue o ritmo de 22-27 dias.

Para a nova tentativa, algumas novas técnicas de FIV surgiram e estão sendo cuidadosamente analisadas…Seu marido foi orientado a tomar por seis meses Sulfato de Zinco+Acido Fólico, para melhorar a qualidade do esperma.

Maio de 2016 a Abril de 2017 – Xamanismo, Limpezas Espirituais, Neurociência, Musicoterapia e Programa Concebere

Devido à crise financeira que se abate sobre o Brasil, nossa treinante decidiu dar um tempo nos tratamentos médicos convencionais e aliou ao Reiki e à Terapia Floral, as técnicas do Xamanismo, Limpeza Espiritual, da Neurociência, da Musicoterapia que lhe trouxeram um novo enfoque sobre a vida e também um maior auto-conhecimento.

Durante este processo, ele passou a aceitar o fato de talvez não conseguir ser mãe e fez as pazes com o seu destino, decidiu parar de sofrer!!!

Lista de Medicamento/Vitaminas/Fitoterapia:

Manhã: Ácido Fólico 5mg + Vita.D 4000 Ui + Lithothamium 600mg  + CoQ10 400mg + DHEA 50mg +Lugol + Tintura de Passiflora + Tintura de Própolis

Almoço: Centrum Woman + Omega 3

Jantar: Vit. E + Vit. C + Pycnogenol.

E, por fim, participou  do Projeto Concebere.

Maio de 2017 – Enfim, uma Surpresa: Beta Positivo

Sim, isto mesmo, depois de nossa treinante ter se dado por vencida e desistido de lutar contra o destino, veio o POSITIVO. Mas, a felicidade só durou até a primeira Ultrassonografia que foi realizada no dia 17 de maio e daí em diante tudo se tornou uma montanha russa de emoções, pois a cada semana e novo exame, as notícias pioravam e melhoravam.

Junho de 2017 – Aborto e Curetagem – Violência Obstétrica Descarada

Após 8 semanas e alguns dias de uma gestação que inspirava cuidados, veio o tão temido sangramento, a treinante se dirigiu ao Hospital e a médica do plantão verificou que o embrião estava lá, mas sem batimentos cardíacos. Mandou nossa treinante para casa, mesmo cm dores e hemorragia, dizendo que o próprio corpo se encarregaria de expelir o embrião em até 30 dias.

Na terça-feira seguinte, nossa treinante começou a apresenatr contrações de 10 em 10 min. (a partir das 20h.) e a cada contração (a partir das 2h da manhã) ela ia no banheiro e expelia cerca de 4 a 5 coágulos do tamanho de bolas de tênis, isto durou até as as 17h quando a curetagem foi realizada. Chegou ao Hospital Mãe de Deus as 11h da manhã e só foi examinada as 13h quando foi verificado que seu colo do útero estava aberto e com uma dilatação de 3-4. Recebeu o primeiro remédio para dor após o primeiro exame e durante todo o tempo que esteve lá a hemorragia só aumentou e teve muitos episódios de vômito, sem que nenhum auxílio lhe fosse prestado pelas enfermeiras.

Ela relata que tomou Tramal e Morfina na veia e as dores nem com Morfina pararam, mas que pode dizer com certeza que as dores da endometriose (apesar de diferentes) são piores.

Dor da Contração: vem e vai e dá a sensação que o quadril está cheio de ar e vei explodir. Acontece somente em casos de abortamento e de parto, ou seja, poucas vezes na vida.

Dor da Endometriose: depois que chega fica e a sensação é de uma faca de cortando ao meio. Acontece todos os meses, se intensifica com o tempo, e dura cerca de 10 dias, podendo ou não ser associada com contrações.

Violência Obstétrica: atenção médicos, violência obstétrica não acontece somente no momento do parto, quando uma mulher está abortando, ela deve ser tratada com respeito e carinho, ser mantida em uma sala diferente daquela utilizada pelas pacientes em trabalho de parto. E, mais, submeter uma mulher a ficar com um embrião morto dentro de seu corpo por até 30 dias, com a justificativa de que se for assim o corpo se recuperará mais rápido para uma futura gestação, se constitui numa violência psicológica sem precedentes. Nossa treinante passou apenas de sábado à terça esperando e após todo este processo, apesar de em 3 meses estar liberada para novas tentativas decidiu esperar por 1 ano, pois o trauma emocional sofrido foi muito intenso,

Da Recuperação Pós Curetagem: Enema!

O primeiro dia foi até bem tranquilo, mas o final de semana foi enlouquecedor, nossa treinante teve muitas dores abdominais causadas por gases e por prisão de ventre, que só foram melhorar depois da realização de um enema no sábado de noite. O domingo ainda foi tenso.

Julho de 2017 – Primeiro Ciclo Menstrual Pós Curetagem

Bem, o primeiro ciclo pós curetagem aconteceu exatamente 30 Dias após o procedimento e durou apenas 2 dias. Dez dias, após seu término, nossa treinante realizou uma nova Ultra Transvaginal específica para pós curetagem e neste exame foi constatado que estava tudo bem com a cicatrização, mas que havia um nódulo de endometriose de 3,7 cm no final do intestino, um foco de adenomiose (que nunca havia aparecido em exames anteriores) e um cisto hormonal em uma das tubas uterinas.

Ela perguntou ao médico se deveria tomar alguma medida cirúrgica contra os novos focos e ele disse que no momento ele não aconselharia a fazer isto e que prefere esperar para ver a evolução dos novos nódulos. Já que o do intestino reduziu de 4,1 para 3,7cm, desde o último exame feito em março de 2017.

Agosto de 2017 – Segundo Ciclo Menstrual Pós Curetagem

33 dias depois do primeiro ciclo veio o segundo…E, o que foi diferente?

a) a demora, nossa treinante relata que sempre foi muito regulada.

b) o inchaço, ela teve um aumento de peso corpóreo de cerca de 2,5kg no último mês, devido em grande parte à retenção de líquidos.

c) a pressão que está sentindo nos quadris (que nunca tinha acontecido, a não ser é claro durante o abortamento.

Maio de 2018 – Novo Positivo – Agora Vai….

Isto mesmo, em 14 de maio deste ano, a treinante n.1 recebeu o tão sonhado positivo. E, sim, a concepção foi feita no modo tradicional, nada de FIV ou IA. Ela já estava desconfiada, desde o final de abril, quando sua menstruação atrasou e os enjoos com determinadas comidas começaram e os bicos de seus seios se modificaram, agora ela já sabe quais são seus primeiros sintomas.

Na sexta-feira, dia 18, ela teve um pequeno sangramento e quase não acreditou que exatamente 1 ano após a sua perda, tudo aquilo poderia acontecer novamente. Se dirigiu à emergência obstétrica do hospital e lá aguardou por quase 3 horas pelo atendimento, pois para eles uma gestante sangrando não é alerta de emergência preferencial. Fez exame de toque, onde a médica verificou que o colo do útero estava bem e fechado e depois fez a primeira ecografia, onde para tranquilizar todo mundo o coração apareceu firme  e forte. Saiu do hospital com a orientação de uso de Duphaston 10mg, 3 vezes ao dia e enoxaparina sódica 40mg, bem como com o pedido de repouso até a 13ª semana.

Ainda em maio, fez sua primeira consulta pré-natal, onde foi pedido duas novas ecografias uma para verificação e confirmação da idade gestacional e a outra morfológica para detecção de distúrbios cromossômicos. Ah, ainda, foram pedidos alguns exames laboratoriais que mais adiante serão descritos.

Na primeira ecografia ficou determinado que estava com quase 8 semanas de gestação e que seu pequeno embriãozinho estava com o tamanho e com os batimentos cardíacos corretos.

Junho de 2018Semanas 10 a 14 de Gestação

O mês começou  com um stress sem tamanho gerado pela Greve dos Caminhoneiros, que causou a falta de Enoxaparina Sódica em Porto Alegre. Nossa treinante encomendou de São Paulo o medicamento, que é caro e claro que devido, a falta de humanidade de nossos caminhoneiros o medicamento não chegou quando deveria, pois ficou trancado na estrada.

Durante este período, ela descobriu que a marca de medicamento que comprou mudou a forma de administração, que deixou de ser subcutânea e passou a ser somente intravenosa. Então, que durante todos os dias da greve ligava para loja, teve que proceder a troca dos medicamentos e depois de muita confusão recebeu o medicamento certo depois de acabada a greve e ainda teve que enviar de volta os medicamentos errados.

Nossa treinante que ficou em repouso durante todo este mês, devido a greve (que sim, pôs em risco a vida de seu filho), foi submetida a um nível de stress desnecessário, ainda bem que seus pais estiveram sempre a seu lado apoiando ela, pois a maioria dos amigos e familiares preferiram ficar ao lado dos grevistas e nem se dispuseram a ajudá-la a conseguir os medicamentos.

Depois de passada esta fase, na 10ª semana, ela realizou na CROL do Menino Deus uma Ecografia Transvaginal para a confirmação da semana gestacional e para ver a evolução de seu bebê, estava tudo muito bem com ele, mas as imagens ficaram uma M. Ela entrou em contato com a Clínica que levou 2 dias para concluir que precisava repetir o exame.

Aqui fica uma dica, de vc, gestante, que é de Porto Alegre quiser boas imagens de seu bebê faça seus exames na CROL da Nilo Peçanha, onde há equipamentos melhores e mais modernos.

Na semana seguinte, ela repetiu o exame e a médica datou a gestação em 12 semanas, uma semana a mais do que o previsto anteriormente e ainda fez uma previsão do sexo do bebê que estava mito bem, com o crescimento e desenvolvimento dentro do esperado.

Ela ainda realizou exames de sangue: hemograma com plaquetas, ácido fólico, Vitamina D e B12, Cálcio, Tireoide, Toxoplasmose, Hepatite, Sífilis e Aids. Também coletou urina. Tudo na mais santa paz.

Já na segunda metade deste mês teve uma consulta com uma hematologista, que lhe disse que estava tudo certo e que só quer vê-la depois do nascimento do bebê.

O último exame do mês foi a Ecografia Morfológica para Rastreamento de Cromossomopatias, que foi realizado na Unimed. Aqui temos que mencionar que a UNIMED POA deixa um pouco a desejar no sentido das datas para marcação do exame, pois nossa treinante quase não conseguiu data para marcar o exame que deve ser realizado entre as semanas a 12-14 da gestação, e a UNIMED exige que a gestante ligue com pelo menos de 1 a 3 meses de antecedência dependendo do médico. Aliás há um médico lá que está com agenda para daqui há 3 meses e meio, ou seja, a gestante tem que adivinhar que vai ficar grávida e já marcar o exame.

Bom, deu tudo certo no exame e a gestação foi datada em 13 semanas.

Sintomas deste mês:

  • O sono diminuiu bastante.
  • Os enjoos se intensificaram.
  • Não houve ganho significativo de peso.
  • A barriga definitivamente despontou.
  • Os cabelos e unhas estão lindos, crescendo bastante.
  • Teve dois dias de dor de cabeça da 11 ª semana.
  • As idas ao banheiro aumentaram.
  • Um leve corrimento apareceu depois do exame de ecografia.
  • As dores do estiramento dos ligamentos começaram.
  • A constipação intestinal se intensificou, o nariz está mais congestionado e o ouvido esquerdo está meio fechado.

Depois que, ela finalmente anunciou aos 4 ventos a chegada do bebê, começaram as dicas, algumas aliás bastante invasivas, de como ela deveria criar o bebê depois do nascimento. E, aqui fica uma dica muito importante, se uma mãezinha diz que o bebê não vai dormir no quarto com ela, a não ser em situações especiais e altamente necessárias; que ela sonha em fazer o quartinho deste ou daquele jeito, que ela não pretende  deixar o bebê entrar em contato com tecnologia em demasia: por favor, respeitem a decisão desta mãe!

Ah!Ela começou a ingerir uma cápsula de Ogestan Plus por dia!

O mês se encerrará com uma consulta a sua obstetra e com sua entrada no “Programa Terapêutico Gestare: Gestação Consciente”.

Até aqui, engordou cerca de 1,2kg. E, seu bebezinho tem colecionado muitos sonhos da família, que tem certeza que é um menino!Vamos ver daqui há duas semanas quando a nova ecografia será realizada. A barriguinha já está bem proeminente, principalmente para quem está apenas com 14 semanas de gestação.

Julho de 2018 – Semanas 14 a 18 da Gestação – Mais uma vez a violência obstétrica…

Na última consulta de junho com a obstetra, nossa futura mamãe ganhou oficialmente a carteirinha de Pré-Natal, ouviu o coraçãozinho de seu bebê, fez exame de toque, verificou o peso e a pressão, tudo na mais santa paz, exceto pela bronquite que apareceu devido ao clima super úmido de sua cidade.

Saiu da consulta, liberada para dar um jeito em suas madeixas com tonalizante e com a orientação de fazer a vacina da gripe tetravalente e com pedidos de novas ecografias de 16 semanas e 22 semanas. Sua nova consulta,se nada se alterar será marcada para a primeira semana de agosto.

Dois dias depois da consulta teve que ir ao Hospital, pois estava com uma grave crise de bronquite, chegando lá passou pelo primeiro balcão de triagem e explicou que era gestante e que sua gestação inspira cuidados, pediu que fosse encaminhada ao Clínico Geral ou ao setor de Obstetrícia. mas, foi ignorada e levada ao setor de triagem da emergência, onde a enfermeira lhe tirou os sinais vitais e perguntou sobre suas alergias (registrou os nomes errados), depois disto foi enviada para pasmem o Otorrinolaringologista.

Ficou esperando pela consulta por cerca de 3 horas, sendo que era paciente prioritária, só que pelo visto naquele hospital depois da triagem a prioridade acaba, um verdadeiro absurdo. Como era de se esperar, saiu de lá com a indicação de voltar à emergência e consultar com o clínico geral e ir a obstetrícia realizar uma eco para ver se estava tudo bem com o Bebê, mais 3 horas de tortura esperando por exames que já deveriam ter sido feitos quando ela chegou no hospital, afinal não havia nenhuma necessidade de ter consultado com o otorrino.

Resultado, foram 6 horas de desrespeito às leis de prioridade, onde foi teve que ficar em salas entupidas de gente com infecção e ainda sem poder comer nada. Diagnóstico final; bronquite aguda e leve infecção urinária. Tratamento: Antialérgico + Corticoides + Monuril dose única.

Julho de 2018 – Semanas 14 a 18 da Gestação – Exames e Novidades…

Pois então, foi confirmado o sexo do bebê, que já era sabido desde a 12ª semana, mas foi decidido que a divulgação da informação ocorrerá na semana que vem, juntamente com outras novidades.

Apesar de estarem, na 17ª semana de gestação o (a) baby está crescendo bastante já está com 19,8cm (cabeça-pés) e com 190g)…As vitaminas estão dando resultado, rsrsrs.

Ah! A decoração do quartinho, o modelo do carrinho e a babá eletrônica já foram escolhidas. E, os papais pedem encarecidamente, aos amigos e familiares, que respeitem suas escolhas, principalmente aquelas relativas ao fato do bebê ter o seu próprio quarto!

Sintomas deste Mês:

  • A barriguinha que começou a aparecer na 11ª semana, agora está bem visível, sem chances alguma de ser escondida, rsrsrs.
  • Se antes estava comendo pouco, desde a 16ª semana, o comedor abriu e, praticamente de 1h em 1h a futura mamãe tem que beliscar alguma coisa.
  • Os seios já cresceram bastante e agora as auréolas estão ficando mais pigmentadas. Os Mamilos voltaram a ficar sensíveis.
  • Os cabelos estão crescendo bastante e graças a Deus, a partir de agora o tonalizante foi liberado!
  • A congestão nasal se intensificou e a rinite gestacional apareceu.
  • Sentiu os primeiros movimentos (bem discretos) na 17ª semana.
  • A sonolência continua, não tão intensa, mas sempre tem que tirar um cochilo depois do almoço, coisa que não fazia antes.
  • Até o momento engordou cerca de 3,5Kg.
  • Teve sangramento nasal na 16ª semana, apenas uma vez.
  • Finalmente voltou para à academia, está por enquanto fazendo duas vezes por semana musculação e caminhada.
  • As dores do ciático apareceram na 17ª semana, bem como as alterações na visão, o que está incomodando um pouco.

Agosto de 2018 – 19ª Semana a 23ª Semana

A 19ª semana começou com uma infecção leve das vias respiratórias superiores e foi um stress conseguir um pneumologista que atendesse urgência, afinal quase todos devem estar ganhando muito bem e por isto só atendem 1 dia da semana e normalmente em um turno só. E, as emergências dos hospitais não contam com pneumologistas em seus quadros.

Seus remédios de bronquite, foram todos substituídos: Seretide por Aerolin Spray e Busonid Capsulas; Avamys por Busonid Nasal e, ainda, terá que tomar Amoxicilina para a infecção.

Na semana que vem ela tem reconsulta de pré-natal e no final do mês fará mais uma Eco Morfológica e terá uma reconsulta com o pneumologista que gentilmente abriu sua agenda para ela hoje.

O dia da reconsulta chegou e foi tudo bem, foi confirmada a data da Morfológica para o final do mês e da Eco cardio para o final de outubro. Seus exames estão todos muito bons, a pressão está baixa (variando de 80/55 a 110/70, ficando na média de 95/50 a 100/60), como sempre, então não há necessidade de fazer alterações na dieta. Ela ganhou cerca de 5,5 kg até agora e está comendo tudo o que ela quer, sem exageros, é claro!

Comecei a sentir os primeiros movimentos do bebê mais intensamente, muito engraçadinho, segundo ela parecem borbulhas de espumante, hahaha, a médica disse que chutes somente a partir da 23-24ª semana, então vamos ter paciência.

Gente, olha só, ela não tem problemas com glicose ou com sódio no sangue, sua pressão é bem baixa, portanto parem de encher o saco dizendo o que ela deve ou não deve fazer com a sua alimentação, pois seus exames tem comprovado que está tudo certo com ela e também com as vitaminas que está tomando.

E, finalmente estamos acabando o 5º mês de gestação e para comemorar nossas gestante e futura mamãe, realizou na Ecofetal dua 2ª Ecografia Morfológica com o Dr. Eduardo Becker Jr., um fofo. Os resultados foram surpreendentes, o Guri está enorme, apesar de sua mamãe estar com 22 semanas e 4 dias de gestação, ele está com tamanho e peso de 24 Semanas (Percentil 90), desse jeito vai ser jogador de basquete!!!

Ah!E, antes que alguém apareça por aqui, comentando: “olha cuidado isto pode ser sinal de algum problema”. O Dr. Eduardo disse que o Matheus está super bem e que vai ser grandão sim, até mesmo porque papai e mamãe nasceram bem grandões e são bem altos e fortes.

Agora, vamos falar de uma coisa superchata que aconteceu na Clínica, nossa gestante chegou no horário combinado, 15 min. antes do seu exame, que estava marcado para as 15h., seu marido saiu do trabalho para acompanhá-la e mesmo que quisesse voltar não conseguiria, pois a gestante do exame anterior que estava marcada para fazer o exame entre as 14h e 14h30min. chegou as 14h40min. e mesmo assim foi atendida como se estivesse dentro do seu horário. Ou seja, nossa gestante foi atendida com exatamente 1h de atraso.

Mas, de resto o exame foi super tranquilo e foi a melhor Ecografia que ela já realizou! Agora é esperar pela consulta com a ginecologista em setembro.

Setembro de 2018 – 23ª Semana a 27ª Semana

E, chegou a hora de contar um pouquinho do que aconteceu durante o sexto mês de gestação…

Primeiro, compareceu à consulta pré-natal onde a médica pediu alguns exames de sangue e de urina e também algumas ecografias, todos para serem realizados no final do mês. E, graças a Deus com resultados normais!

Nossa treinante decidiu antecipar um pouco a Chá de Fraldas e o que ela achou da experiência?!?Bem,, que é um evento ótimo para se gastar dinheiro, que poderia ter sido gasto comprando mais coisas para o bebê e para promover um reencontro entre amigos e familiares.

Caso, alguém aqui esteja pensando que compensa dar um chá de bebê para completar o enxoval ou até mesmo ganhar fraldas, fica a dica: não vale a pena! É muito stress na preparação e muita grana pra pouco retorno. Não, nossa treinante não está sendo mal agradecida, ela adorou os presentes que ganhou, mas o evento simplesmente não compensa!

Ainda, ela teve problemas com dores de ouvido recorrentes, foi a 2 médicos, fez limpeza e nada adiantou, as dores continua.

Na 26ª semana realizou Ecocardiografia Fetal, onde seu meninão ganhou 5 estrelinhas e depois também fez outra Ecografia Fetal de rotina para verificar o crescimento do seu bebê, que está com percentil 95.

Por fim, foi neste mês que finalmente caiu a ficha de que, apesar de sua gravidez ter demorado e muito para acontecer e de ter até sido muito comemorada quando do seu anúncio, agora, simplesmente, ela é apenas um evento para boa parte da família e dos amigos, chegando até mesmo a ter sido esquecida por alguns!

Outubro de 2018 – 28ª Semana a 32ª Semana

Chegamos ao 7º mês de gestação e o corpinho já está cobrando, o inverno acabou e, finalmente, a asma e a bronquite a largaram de mão, deixando de presente uma infecção de ouvido e o começo do período de inchaço corporal.

Até este momento, nossa treinante vinha ganhando mais ou menos, de 1Kg a 2kg por mês de gestação, mas no final deste mês ele havia ganhado mais de 3Kg (sendo que a dieta não mudou) e seus pés começaram a inchar bastante, o que a impossibilitou de colocar seus tênis para fazer exercícios.

Sintomas deste mês:

  • A postura mudou bastante e sim ela já está andando como uma marreca, rsrsrs,  e em alguns dias ela já não consegue mais dormir na cama, tendo que dormir sentada no sofá da sala.
  • A linha nigra finalmente se intensificou em sua forma mais plena.
  • Graças a um creme a base de florais e óleos emolientes, as tão temidas estrias não apareceram. Mas, atenção aquelas que já existiam antes da gestação se tornaram avermelhadas, principalmente as dos seios que estão quase dois números maiores.
  • Com o crescimento do bebê começa a ter cada vez menos espaço para ele se movimentar no útero, o que também é importante. Agora os movimentos do guri são visíveis, apesar de serem menos intensos. O bebê procura posições confortáveis para ele, então quando ela  senta ou posiciona de forma que ele se incomode, os seus movimentos se tornam mais intensos.
  • As câimbras nas pernas começaram e se intensificam à noite, as dores nas costas também começaram e agora para levantar da cama só de lado ou com a ajuda de alguém.
  • A prisão de ventre se instalou de vez e graças a ela as hemorroidas deram as caras.
  • A barriga está cada dia maior e as dores do baixo ventre começaram, principalmente à noite se nossa futura mamãe se virar com muita velocidade.

O quartinho dele finalmente começou a ser montado, mas alguns problemas com o papel de parede aconteceram e o quarto não ficou pronto. Isto aconteceu também com as lembrancinhas maternidade (a entrega atrasou e elas vieram com o layout um pouco diferente do planejado).

Novembro de 2018 – 33ª Semana a 36ª Semana

O 8º mês de gestação começou com a realização de uma Ecografia e a realização de exames sanguíneos para verificação de diabetes gestacional, que foi descartada! A pressão sanguínea continua normal como sempre e o guri está crescendo como nunca, continua com Percentil acima de 90, com tamanho e peso de 2 semanas pra frente.

No final deste período foram realizados outros exames laboratoriais, todos com resultados normais. Fizemos duas consultas pré-natais e na última se verificou que já estamos com cerca de 2-2,5cm de dilatação e que muito possivelmente o tampão já esteja saindo, o que obriga nossa futura mamãe a usar absorventes.

Ela começou a fazer sessões de drenagem linfática 2 vezes por semana, que melhoram o inchaço por 2 a 3 horas, mas depois o inchaço retorna, ainda bem que estamos no verão, pois agora a locomoção depende de uso exclusivo de chinelos de dedo.

Sabe, aquela lenda urbana imposta pela sociedade de que a gravidez é um momento sempre feliz e abençoado?!?Pois bem, pode até ser, na grande parte do tempo e, principalmente, para as gestantes antes dos 35 anos.Após os 40 a coisa muda de figura, pois o peso, o cansaço e os sintomas da gestação são mais intensos conforme a idade da futura mamãe avança.

Neste momento, o principal aprendizado é aceitar que as coisas não andarão como foram planejadas, o que não quer dizer que você tenha que ficar feliz com os contratempos. As roupinhas RN e P começaram a ser lavadas e passadas e a mala da maternidade começou a ser preparada.

Na última semana deste período tudo estava guardado no guarda-roupa, não o quarto ainda não está pronto, nossa futura mamãe se mudou pra sala, dormir só sentada e por fim, mais uma Eco foi realizada, o percentil caiu para 75%, ele deveria estar medindo cerca de 46cm e pesando 2,8Km, mas está com 48 cm e 3,3Kg, continua bem grandão. E, a a partir do dia 5 de dezembro está liberado para vir ao mundo.

Dezembro de 2018 – 36ª Semana a 40ª Semana

O final da gestação foi intenso, até novembro tinha ganhado apenas 15kg, mas neste último mês devido ao inchaço o peso ganho quase que duplicou e no dia 13 de dezembro ela teve uma cólica muito forte! Acabou indo para o hospital e descobriu que estava com pedras nos rins, que provavelmente eram um dos motivos do inchaço. Foi medicada e voltou para casa

Dezembro de 2018 – Parto – 17/12/2018 – 38 semanas de gestação

O bebezão resolveu chegar mais cedo, nossa treinante foi para o hospital cedinho, chegou lá com quase 4cm de dilatação, ‘às 06h30min. da manhã, recebeu oxitocina, pulou na bola de pilates, fez tudo o que pode e estava a seu alcance para ter um parto normal.

Às 10h30min., durante a última verificação de dilatação estava com trabalho de parto estagnado há 2h em 6,5cm, a bolsa rompeu e teve ue ser levada para uma cesárea de emergência.

O Bebê nasceu com 50,5cm e 3.850Kg.

Houve uma série gigantesca de complicações no parto e no pós parto, muitas delas relacionadas às aderências da endometriose em órgãos adjacentes ao útero, que levaram nossa mamãe a ficar internada no hospital até o dia 8 de março e a passar por 7 cirurgias neste ano de 2019. Ela literalmente quase morreu algumas vezes e foi desenganada por um dos médicos que  atendeu. (mas, esta é uma outra história!

17/12/2018 – Do parto e Pós-parto imediato – 1ª e 2ª Cirurgias – Cesárea/Histerectomia:

Nossa, agora quase mamãe deu entrada no hospital às 06:08:31, com 38 semanas e 2 dias de gestação, teste de tipagem sanguínea foi feito, qeixava-se de contrações dolorosas, seus sinais vitais eram estáveis, a dilatção era de 5cm e os batimentos cardíacios do feto estavam em 140. Sua obstetra entrou em contato com o anestesista.

As 07:43:33, a anestesista realiza o primeiro procedimento de analgesia de parto com ocitocina para correção de dinâmica, os batimentos cardíacos do feto estavam em 138 e a dilatação continuava em 5 cm.

As 09:06:06, deu-se o início do trabalho de parto pediátrico, os batimentos acrdíacos do feto passaram para 148. As 09:13:45, novo exame de toque, dilatção em 6cm, ruptura acidental da bolsa durante o exame de toque revelou  claro com grumos e os batimentos acrdíacos do feto caíram para 135, aumento da ocitocina e estímulo de parto com bola.

As 10:25:32, os batimentos cardíacos do feto estavam em 144, a dilatação continuava na mesma e a nossa futura mamãe aapresentou edema de colo, sua obsetra lhe indicou cesárea, o que ela aceitou, a anestesita veio e tentou lhe aplicar 2 anestesias raqui, uma de cada lado da coluna, somente uma pode ser realizada. Correria total, pois o tempo de anestesia teria que ser administrado com cuidado!

As 11:09 o bebê nasce saudável, ela mal o pega em seus braços e começa o desespero, atonia uterina, o útero não contraiu levando nossa mamãe a choque hemrrágico e a realização de uma histerectomia de emergência e a várias transfusões de sangue (3 CHADS e 3 Plasmas), durante a cirurgia. Ficou até as 15:25: 32 na sala de recuperação, relatos médicos apontam que estava corada, lúcida, conversando e reclamando de dor abdominal. Ela apenas lembra de acordar na CTI no dia seguinte.

Temperatura estava em 37,8C, saturação em 95%. HGT 109. Abdomen distendido e dolorido. Sem sagramento e com movimentos nos 4 membros. Hemodinamicamente estável, como a dor esta somente aprcialmente controlada, foi solicitada a intensificação da analgesia. Fo prescrita a reposição de magnésio

18/12/2018 – 00:40:35 – CTI:

Estava lúcida e orientada, recebeu analgesia. As 08:57:07, relatou dor e desconforto abdominal, refere movimentos peristálticos, mas não há liberação de gases. Não conseguiu sair do leito. Abdomen bastante distendido.

AS 10:51:46, recebu autorização para transferência para o quarto assim que estivesse disponível, continuava com abdomen distendido e doloroso. Realizou sua primeira sessão de fisioterapia. As 18h foi efetivamente para o quarto e finalmente conseguiu pegar seu filho nos braços.

19/12/2018 – 07:55:35:

Abdomen distendido relatou desconforto abdominal, eliminando gases, passou a receber sulfato ferroso.

20/12/2018 – 11:41:44:

Relatou um episódio de vômito pela manhã e que teve uma noite de muito enjoo. Não quis fazer fisioterapia respiratória por medo de vomitar novamente.

Exames: Eco de Abdomen Total. Leve a moderada ectasia pielocalicinal à direita. Identifica-se formação heterogênea alongada no aspecto profundo da parede abdominal ântero-inferior com espessura (eixo ânteroposterior) aproximada de 8,3 cm, mais evidente no quadrante inferior direito do abdômen, em situação infraumbilical, com pequeno componente ultrapassando a linha média (hematoma nos planos mioaponeuróticos? hematoma pré-peritoneal?).

Após a Ecografia, vomitou novamente ao retornar para o quarto, não conseguia se alimentar, o abdomen estava distendido e timpânico.  Foram solicitados exames laboratoriais e avaliação de cirurgião.

Exames: TC de Abdomen. Sem obstrução intestinal ou qualquer outra alteração.

21/12/201808:38:11:

Relatou a paciente que continua vomitando e com náuseas. o Abdomen continua distendido. Não consegue se alimentar por via oral, pois vomita tudo que come. Evacuou pela última vez há seis dias. Há suspeita de perda da função renal.

As 11:20:04, hidratação + Enema Glicerinado + Laxativos.

As 13:32:07, contipação, vômitos e náuseas continuam. Abdomen distendido e doloroso.

22/12/2018 – 02:00:

Muita náusea, sente como se algo estivesse preso na garganta, tem episódios de fezes líquidas pós enema.

Vômitos durante a noite.

Crises de ansiedade.

Pela manha apresento abdomen distendido e timpânico. Distensão abdominal gasosa significativa. o Cirurgião descartou a hipótese de intervenção e pediu uma avaliação urológica.

As 11:18:52 relata muita dor abdominal, colocação sonda naso-gástrica, aguarda avaliação urológica.

Continua se alimentando pouco, dieta líquida.

AS 15:39: 14, avaliação urológica: paciente em 5o. dia de PO cesariana + histerectomia por atonia uterina/ choque hemorrágico. Evoluiu com dor abdominal à esquerda e distensão + vômitos, Baixa diurese, desidratada. Hoje iniciou febre. TC mostra importante distensão gasosa e líquida intenstinal, sem coleção líquida na pelve e hidronefrose moderada direta com indefinição do ureter distal após a bifurcação do vasos ilíacos. Ao exame, addômen distendido com defesa e endurecido na fossa ilíaca esquerda, SNG com baixa drenagem, mas que aumenta à compressão dolorosa da FIE. Suspeita de suboclusão por bridas (cicatrizes abdominais). Lesão de ureter direito. Desidratação. Aumentar hidratação. Indicação de laparotomia exploradora.

23/12/2018 – Laparotomia + reconstrução do uretér direto + duplo J + perfuração do ceco com rafia – 3ª Cirurgia:

04:41:29, CTIA alerta, lúcida, orientada, ansiosa, referindo dor de forte intesidade em flanco direito irradiando para lombar. Ventilando com 02 por óculos nasal a 2l/min, eupneica. Hemodinamicamente estável sem vasopressor, PA: 105/71 mmHg FC 89 bpm Tax: 35,9 HGT: 153 mg/dl sP02 98% Dor 8 (EVA). Sonda nasogástrica aberta em frasco com drenagem biliosa. Aceso venoso periférico em membro superior direito + esquerdo infundindo plasmalight. Abdome distendido. FO em região suprapúbica + pen rose em flanco direito com drenagem serosa.

Edema importante de vulva. Diurese por sonda vesical, clara.  Iniciada antibioticoterapia.

09:14:22, abdomen continua distendido

11:58:58, abdoemn dolorosos e distendido.

14:28:22, Feridas operatórias Pfannestiel e Gibson direita sem sinais flogísticos. Permanece área de celulite abdominal inferior, infraumbilical. Delimito área de hiperemia à tinta. RHA +, diminuídos. Diurese em Foley uretral concentrada: 600 mL + 100 mL

24/12/2018 – CTI:

02:08:50, Abdome distendido, doloros a palpação, apresentando hiperemia, delimitada e calor local, comunicado médico plantonista . FO em região suprapúbica + penrose em flanco direito com drenagem serosa.
Dorso íntegro, mepilex em região sacra. Diurese via sonda vesical, bom volume, não evacuou. Edema importante de vulva, Pequena quantidade de lóquios, fisiológicos.

09:49:51, Refere desconforto na garganta e ouvido E (perdeu a audição deste ouvido em abril de 2019) relacionados à Sonda Naso Gástrica. Retirada da sonda e alta da CTI. Ferida operatoria em regiao abdominal limpa e seca externamente. Apresenta leve hiperemia. Abdomem globoso, doloroso a palpação. Abdômen distendido com aparente melhora da celulite infraumbilical, porém aparente progressão da área celulite para o flanco esquerdo no sentido da axila esquerda. Força diminuida nas extremidades inferiores.

25/12/2018 – Enfermaria – Quarto:

08:11:28, queixou-se de náuseas mesmo com uso de ondasetrona, diz ter apresentado saída de secreção escurecida e fétida que não chega a ser vômito. Está eliminando flatos e apresentando eructações, episódios de soluços.

09:36:58, . Vomitou pela manhã, moderada a grande quantidade. Evacuando e eliminando flatos. Tosse eventual, com expectoração. PIora dos exames laboratorias: hipocalemia, suspeita de infecção intra abdominal. Push K. Sugere-se recolocação da Sonda Nasogástrica.

Exames: TC de Abdomen e Cultura de Líquido do Abdomen. permite verificar melhora significativa da distensão de alças intestinais, porém grande distensão líquido-gasosa da câmara gástrica. Duplo J com extremidade superior no ureter superior, com leve pieloectasia direita. Há líquido livre na pelve. A TC sugere distensão do estômago, duodeno e intestino delgado. Íleo terminal com segmento com redução abrupta do calibre no andar inferior do abdome. Possibilidade de distensão funcional, mas não se afasta a possibilidade de torsão/hérnia interna associada. Trombose veias ovarianas. Diminuiu o grau de distensão hidroaérea dos cólons, especialmente do ceco e hemicólon direito. Surgere alterações pós-cirúrgicas consequentes à reimplante ureteral à direita, havendo significativa regressão do grau de dilatação ureteropielocalicinal deste lado. Aumento da quantidade de líquido livre intraperitoneal. ANÁLISE LÍQUIDO PERITONIAL do transoperatório de 22/12/18: EXSUDATO PURULENTO (3,5 g de proteína/ mL e numerosos leucócitos) e com Escherichia coli multissensível no cultural.

Iniciou febre às 14h30, que se mantém: 38,1C, sem calafrios. Ao exame, melhora impornate da celulite abdominal, porém com hiperemia e secreção serosanguinolente espessa semelhante à drenada pelo penrose exteriorizando-se pela ferida operatória da Gibson, com dor local à pressão digital.

Reintrodução da sonda nasogástrica, paciente vomitou no momento da passagem aproximadamente 1.000 ml, conteúdo biliar, drenados mais 1.000ml em SNG no momento da passagem. Anemia, CHAD e Push K.

26/12/2018 e 27/12/2018 – Diarreia:

Paciente relata 7 episódios de evacuação líquida na madrug´~´-[ada. Suspeita de abscesso abdominal. Colocação de Acesso Central para alimentação enteral. Quadro de obstrução intestina~/,o0l sendo acompanhado. FO na fossa ilíaca direita com drenagem de secreção purulenta. Permanece área endurecida infraumbilical que deve corresponder a hematoma submuscular organizado. Penrose com baixa drenagem, purulenta e fétida, cerca de 10 mL. Penrose já totalmente exteriorizado. Baixa diurese, concentrada: 125 mL/6 h pela SVD. Cond exploro e dreno coleção purulenta em parte caudal da Gibson, sem odor, retiro penrose, oriento curativos. 500 mL de Ringer a correr agora a manter hidratação parenteral.

28/12/2018 – Atendimento Psicológico e outros:

A paciente passou por avaliação psicológica e após por avaliação médica que constatou: dor apenas na parede abdominal à direita irradiada à coxa ipsilateral após deambulação e exercícios fisioterápicos. Nega vòmitos ou náuseas, com SNG fechada há cerca de 1 h. Última evacução, ainda diarreia e profusa às 2 h. Flatos +. Abdômen distendido sem sinais de celulite, mantendo área cilíndrica endurecida submuscular infraumbilical agora indolor. Local do penrose praticamente sem drenagem e com bom aspecto, mas com grande drenagem de secreção seropurulenta inodora pela FO.

Exames: TC de Abdomen com contraste a ser realizada no dia 30 ou 31.

Retirada da Sonda Nasogástrica.

29/12/2018 – Mais uma piora:

Local do penrose praticamente sem drenagem e com bom aspecto, mas com grande drenagem de secreção seropurulenta inodora pela FO. Sente piora da dor abdominal. Abdomem globoso, algo tenso especialmente em região inferior. Pertuito de FO com drenagem abundante de aspécto e odor fecaloide (necessário troca 3x do curativo somente a tarde).Auxilío na troca de curativo, compressão suave de abdomen para drenagem de coleção: volume abundante (duas toalhas de banho encharcadas). Proponho colocar bolsa de colostomia para prevenção de potencial lesão de pele: prescrevo convatec 57mm.

29/12/2018 e 30/12/2018 – Colectomia Direita + Ileostomia por perfuração (fístula) de Ceco Bloqueada + CTI – 4ª Cirurgia:

PO de reintervenção pós choque séptico com colectomia parcial + ileostomia (anastomose vesicoureteral estava integra). Ileostomia com estoma protuso, bem perfundido e suturas íntegras. Dreno em porção inferior de ileostomia com drenagem serohemática. Dor na incisão, analgesia extra.

31/12/2018 a 04/01/2019- CTI + Fístula Urinária:

Abdome distendido, doloroso a palpação. FO vertical com área (região da cicatriz umbilical) com drenagem serohemática em pouca quantidade + FO da cesárea seca e exposta + FO no local onde está o dreno de sump em curativo e apósito (mantém gaze introduzida COM) com drenagem serohemática em grande quantidade e secreção marrom claro sem cheiro em ponto mais à esquerda + ileostomia com líquido claro em pouca quantidade. Edema de vulva. Não evacuou, sem flatos.

Retirada da sonda nasogástrica, paciente relata apenas dor abdominal difusa e moderada distensão abdominal.

Episódios frequentes de soluço, os vômitos e náuseas retornaram em grande volume. Abdomen globoso, distendido e hipertimpânico. Dor abdominal difusa.

Recolocação da sonda nasogástrica (grande drenagem). Desnutrição.

Exame: TC de abdomen. TC de hoje não localizou inequivocamente a situação da fistula urinária. Duplo J persiste um pouco abaixo da JUP deste lado, mas houve regressão da dilatação pielocalicinal homolateral, comparativamente com antes do reimplante. As coleções liquidas parecem ter aumentado ligeiramente.

Fazendo picos febris de no maximo 37,9C.

Sump: pequena drenagem de liquido com aspecto de urina pelo Sump e alguma secreção purulenta.
I: fistula urinária – localização não definida / Paciente com urolitiase – TC demonstra calculo não obstrutivo de 2 mm no RD, mas houve menção de a paciente, 3 dias antes do parto, ter tido colica renal . Durante cirurgia, o fio guia não teria progredido além de onde está a extremidade do duplo J, não se podendo excluir a presença de algum outro calculo ou kinking que justifiquem a dificuldade de posicionamento do duplo J.

Procedimentos sugeridos: nefrostomia + pielografia para ressecção da fístula.

06/01/2019 – SPO2=88%, Taquipineica e Hipoxêmica :

Drenagem de grande quantidade de secreção serosanguinolenta pela FO. O² nasal.

Exames: RX de Torax e Gasometria Arterial. Tomografia de abdomen. Angiotomo de Torax. TEP subsegmentar + áreas de infiltração – infecção e /ou congestão. pielonefrite obstrutiva rim direito.

Volta para CTI.

Abdomen distendido. Quadro séptico de foco abdominal.

Ventilando com auxílio de óculos nasal à 4L/min de O2, taquipneica, SpO2: 84%. risco de TET + VM

Exames: Eco Pulmonar com perfil B bilateral com derrame pleural pequeno também bilateral.

Taquicardia sinusal. Hepatomagalia. Leucocitose e desvio esuqerda importante. PCR Elevado. Lactato elevado. PaO2/FiO2 ruim.

Sepse abdominal não resolvida. Síndrome da Angustia Respiratória Aguda/Respiração mecânica. Intubação Orotraqueal. Coma induzido. Linha arterial em radial esquerda. Necessidade de Bloqueio Neuromuscular. Monitorização de Presão intra-abdominal.

07/01/2019 – taquidispineica, icterícia, edemaciada, abdome globoso – 5ª Cirurgia:

Coma induzido e bloqueio neuromuscular. Acidose Mista. Aumento da sedação. Manitoração de BIS e Capnografia. Recebendo noradrenalina.

Cultura de Sump com E. coli S à carbapenêmico e Candida albicans.

Choque séptico de foco abdominal em paciente com histerectomia prévia e múltiplas abordagens abdominais/fístula urinária não
resolvida/TEP subsegmentar.

Exame: Ecocardiograma TT com PSAP 48 mmHg, derrame pericárdio pequeno. Função de VD adequada.

Avaliação Nefrológicam quadro de choque séptico com piora renal, oligúria nas últimas 12h. Candida também presente em secreção abdominal. Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo não resolvida. Cirurgia, troca de catéteres e inserção de Schilley triplo para Terapia de Reposição Renal Contínua (hemodiafiltração veno-venosa contínua).

LE para correção de fístula urinária + ureteroplastia a direita + drenagem de abscesso pélvico.

08/01/2019 e 09/01/2019 – Mais uma Cirurgia – 6ª Cirurgia:

Identificada coleção purulenta em pelve de pequeno volume. Lavagem. Líquido livre abundante.Vazamento em anastomose ureteral – reposicionado duplo J com melhora. Lesão de alça corrigida por rafia simples sem contaminação da cavidade.
Coletadas múltiplas amostras para cultura.

Submetida a punção de novo dúplo-lúmen em VJIE e Schilley tripo-lúmen em VFD, ambos sob ecografia. Também punção de nova linha arterial em ARD.

Injúria Renal Aguda (IRA KDIGO II ). Ecopulmonar perfil B, mais a esquerda, DP a direita pequeno.

Infecção em Trato Urinário. Aumento da sedação. CHAD. Abdômen globoso, ferida operatória com pontos de ancoragem com drenagem serosanguinolenta em média quantidade. Dreno tubular a esquerda com penrose, drenagem em gaze em pouca quantidade. Dreno tubular a direita com drenagem serosanguinolenta e com presençade pontos abertos com gaze inserida a direita e esquerda.

Análise preliminar de líquido abdominal do transoperatória da última laparotomia que revela-se não ser urina (creatinina
1,8=sérica), mas exsudato com crescimento de escherichia coli e candida albicans.

10/01/2019 – Troca de Intubação TOT por Cuff furado + ANEMIA (CHAD)

11/01/2019 – Começo do fim do Coma Induzido:

Tracionamento do dreno de penrose da FID, perifístula urinária, 3 cm.

12/01/2019 – Candidíase Disseminada:

Não reinstalar a terapia substitutiva da função renal após trombose de kit de hemodialise.

13/01/2019 – Saída do Coma + Extubação + Sedoterapia + Suspeita de Encefalopatia

14/01/2019 – Suspensão da Diálise

16/01/2019 – Hemocultura com fungo/Candida albicans em swab de FO:

Retirada do cateter de shilley de femural direita. Exames laboratoriais apresentam aumento da leucocitose e dos bastonados, de 11.5 mil para 17.000, com aparente elevação da PCreativa para 15.

17/01/2019 e 18//01/2019 – Alta CTI:

Erupção cutânea máculo-eritematosa pruriginosa na face interna de ambas as coxas.

Retiro sump. Aguarda leito na unidade de internação.

Aguarda Angiotomo de Abdomen e Torax com constrate.

Reativação da fístula ureteral.

19/01/2019 – Naúseas, Bruxismo, Mucosas Hipocoradas, Hiponatremia e Hipofosfatemia discretas:

Bom padrão respiratório. Estável, acordada, articulando melhor a fala, fraqueza muscular (não consegue erguer a xícara), dois episódios de vômitos cerca de 2h após alimentação. Apresentou 37,5º C com “alucinações auditivas” e tontura. Redução dos soluços.
Reinstalação da Sonda de Foley uretral de demora. Erupção cutânea máculo-eritematosa pruriginosa na face interna de ambas as coxas em regressão, porém perecebe-se aumento do eritema e prurido nas faces externas das coxas. Redução do edema nos pés. Exames laboratoriais apresentam ligeiro aumento da leucocitose, mas redução na eosinofilia, PCreativa em queda. Reposição de Mg e PO4.

20/01/2019 – Obstrução do Cateter Central e reitrada do mesmo + Suspensão dos Antinióticos.

Apresentou pico febril ontem de 38,1 º C às 15 hs e agora às 14 hs de hoje 37,7ºC. FO mediana com pontos de deiscências inferiores apresentando secreção purulenta. Coleta de Hemocultura e Cultura da Secreção da FO Abdominal.

21/01/2019 – Troca da Bolsa de Oleostomia:

Eosinofilos aumentados com leucocitose com PCR estavel. Suspensão da suplementação de fósforo. Plano de ajuste da anticoagulação para VO. Suspensão da antibioticoterapia e antifúngico. Dor uretral após fisioterapia. Melhora da hiperemia e prurido na face interna das coxas e abdominal. FO mediana abdominal com deiscência inferior, bom aspecto, apresentando secreção (material enviado para cultura). Presença de grumos brancos nos coletores. Aumento da leucocitose e
eosinofilia. Obstução do Foley por grumos alimentou a fístula ureterocutânea, possivel Candidíase. Troca imediata do Foley, coleta do conteúdo para análise bateriológica e micológica. TC Abdominal com contraste.

22/01/2019 – Troca Efetiva do Foley + Débito de Urina + Febre de 37,4ºC:

Crescimento de Pseudomonas aeruginosa na cultura de secreção de deiscência de anastomose de FO mediana  (ciprofloxacino 500mg de 12h/12h). Tórax com hiperemia. Após substituição da Foley ontem à noite, permeneceu sem saída de urina no
coletor até às 6h30, coincidindo com aumento da drenagem pelo penrose FID e FO Gibson. Novamente, paciente relata que teve ardência uretral e desconforto maior no baixo ventre naquele momento. Após lavagem manual, houve desobstrução de saída de pelo coletor. Redução do eritema alérgico, mas apresenta prurido agora mais generalizado no corpo, especialmente nos membros. Ligeiro aumento da leucocitose e eosinofilia. TC abdominal confirmou trajeto fistuloso ureterocutâneo complexo na área da anastomose ureterovesical, com pelo menos 2 trajetos para o exterior, em Gibson e no local do penrose.
coleção (urinoma)

23/01/2019 – Dor no Baixo Ventre + Rash Cutâneo na região torax, abdomen e face:

Nesta madrugada, a sonda de Foley foi retirada e reintroduzida por pelo menos duas vezes, uma delas sem sedação local o que causou dor intensa a paciente que já estava quase louca de tanto que prurido por todo o corpo lhe causava coceiras. Ficou com dor e se coçando durante horas até a medicação apropriada ser prescrita e disponibilizada pelo hospital.

Febre de 37,7ºC.

Suspensão do Ciproflozacino e início de Amicacina + Gentamicina.

24/01/2019 –  Solicitação de Avaliação com Infectologista + Polimixina B 750000 U de 12h/12h

Aumento da leucocitose e da eosinofilia (11000–> 13000—> 14000—> 15300—>16960), trombocitose (628.000).

25/01/2019 – Solicitação de Avaliação Psiquiátrica + Tontura + Troca De Bolsa de Ileostomia + Tecolocação de Catéter Central + 37,5ºC-37,7ºC + dores na musculatura escapular/ romboide direito.

PPL/ Giordano negativo. Ileostomia funcionante, conteúdo líquido-pastoso. Redução da leucocitose (11000–> 13000—> 14000—> 15300—>16960—-> 14900), mantendo a eosinofilia (13%), e trombocitose (590.000).

Neste dia, perdeu definitivamente qualquer possibilidade de acesso venoso nos membros superiores, a cada troca de acesso tinha dores quase insuportáveis.

26/01/2019 – TC de Abdomen com contraste + 37,7ºC + Dor na Bexiga e na Uretra.

Ainda aguarda avaliação com infectologista. Devido a uma das muitas crises infinitas de dor, foi-lhe administrado Morfina e depois disto a psiquiatra apareceu, finalmente, para fazer sua avaliação, como não conseguiu entrevistar a paciente contentou-se em entrevistar seu marido e fazer o diagnóstico da paciente com base em seus relatos sobre a vida atual e pregressa da paciente e de seus familiares. Ele que não tem formação na área diagnosticou sua esposa e seus familiares e o pior a psiquiatra caiu na sua conversa.

27/01/2019Crises de dor na uretra e bexiga + prurido corporal.

Piora da creatinina sérica muito provavelmente devido contraste de TC. Paciente chora de dor mesmo depois de ser medicada com morfina.

28/01/2019 – Disúria Excessiva + 38ºC + Troca do Foley

TC abdome dia 26/01 apresentando melhora do quadro da fístula ureteral, mas apresenta provável quadro inflamatório/ infeccioso nos rins, aponta sinais inflamatórios periureterais à direita e vesical, especialmente no assoalho (trigonite).. Família bastante angustiada com quadro álgico da paciente. Refere dor intensa na uretra tipo “espasmo” e que não parecem se relacionar ás lavagens da SVD. Estas crises de dor estariam cada vez mais frequentes e aliviariam com a combinação dipirona e tramadol IV. Mantém leucocitose (15110 com 1% mielócitos e 5% de metamielóciots, 13% de eosinófilos), com eosinofilia e trombocitose. Antibiograma da pseudomonas da urocultura mostra multirresistência (SENS gentamicina) aguardando o cultural de fungos. Mantenção da Polimixina B, elevou a creatinina para 1,26 em 27/01.

Ainda que a trigonite possa justificar dor uretral, a característica em “espasmo”, pode estar relacionado ao uso de duloxetina, que aumenta o tônus uretral. Sugiro a retirada a inibidores da recaptação de serotonina/ISRS, especialmente a duloxetina. Suspeita de Tenesmo vesical, Uretrotrigonite, úlcera de decúbito da SVD ou Alergia ao látex.

29/01/2019 – Hemograma com anemia (Ht 21,7 Hb 7,1) leucocitose com desvio (14850) e piora da função renal (Cr 1,35) + cefaleia de características tensionais

Queixa-se dor dorsal à esquerda intensa em espasmos que piora ao movimento, mesmo à inspiração, sem alívio com calor local e Miosan oral. Mantém leucocitose (14850 com 1% mielócitos e 3% de metamielóciots, 14,8% de eosinófilos), eosinofilia e trombocitose (520.000). Elevou a creatinina para 1,35. Hipercifose dorsal, Acusa a dor na altura de D8-D9 à esquerda.

30/01/2019 – Contratura Muscular Dorsal

Paciente com muita dor em região lombar á esquerda, gritando, agarrada nas grades do leito: Morfina + Rivotrol + Amitriptilina. Não está conseguindo realizar fisioterapia adequadamente por fraqueza e tontura. Febrículas ontem, piora do leucograma. Função renal se mantém prejudicada. Embora visível melhora clínica, piora da leucocitose (19190 com 7% de metamielócitos, 9,8% de eosinófilos, 558.000 plaquetas). Creatinina segue 1,36. PCR 7.

31/01/2019 – 37,4ºC + Anemia + Perda da Função Renal

Novamente apresentou crises de choro e gritos por dor e desconforto em uretra, mesmo sendo medicada e realizando drenison em SVD. Segue com perda progressiva nos últimos 5 dias da Função Renal. Anemia + 1 CHAD. Eco do aparelho urinário para avaliar hidronefrose.

Melhor das dores nas costas, apresentou alguma disúria. Hb em 6,7. Febrículas ontem, injúria renal aguda (Cr em 1,88).

01/02/2019 – CHAD + 37,5ºC + Urocultura Negativa + Piora da Função Renal

Aumento da leucocitose (19190 para 21360, com 2% mielócitos, 3% de metamielócitos, 5% bastonados e 9,5% de eosinófilos, 511.000 plaquetas). Pequena queda da Creatinina de 1,66 para 1,57 E UREIA 35. Hb 8,6.

02/02/2019 – Polidipsia noturna + Náuseas + Retirada dos pontos da FO + Piora da Função Renal

Retorno intenso das dores na uretra. Segue febrícula pela manhã 37.1-37.2 C. Pequena redução na leucocitose (21360 para 19620, com 2% mielócitos, 3% de metamielócitos, 3% bastonados e 11,7% de eosinófilos, 474.000 plaquetas). Creatinina de 1,68 UREIA 36. Hb 8,8.

03/02/2019 – 37,7ºC

04/02/2019 – Resultado dos Exames:

Resultado da TC de 26/01: leve espessamento parietal de alças de intestino delgado na pelve e leve edema difuso da camada submucosa dos segmentos colônicos remanescentes; existência de extensas aderências na cavidade abdominal; redução nas dimensões das pequenas coleções em controle na cavidade abdominal, uma delas localizada junto ao fundo de saco posterior em situação parassagital à esquerda, medindo atualmente cerca de 3,5 x 1,9 x 1,0 cm de diâmetros, com volume estimado de 3,4 cm³ (volume estimado prévio de 6,0 cm³), e outra diminuta coleção junto ao lobo direito do fígado, que passou a medir 1,2 x 0,8 x 0,8 cm de diâmetros, com volume estimado de 0,4 cm³ (volume estimado prévio de 1,0 cm³); hematoma antes descrito junto à face posterolateral do rim direito apresenta pequena redução de dimensões, passando a medir aproximadamente 5,9 x 1,8 x 0,9 cm, com volume estimado de 5,0 cm³ (7,1 cm³ exame prévio); sinais de trombose em ambas as vias ovarianas, bem como trombo parcialmente oclusivo localizado no interior das veia ilíacas comum, interna e externa à direita; microcálculo não obstrutivo no grupo calicinal superior do rim direito, medindo 0,2 cm.

Redução da leucocitose (20010 para 15910, com 2% de metamielócitos, 4% bastonados e 7% de eosinófilos, 450.000 plaquetas). Hb 8,5. Creatinina 1,58. PCR 6,75.

05/02/2019Dor Lombar Intensa + 37,8ºC:

Com sangramento discreto em SVD, apenas na extensão de saída da sonda.

Exames laboratorias mostrando leve melhora da função renal e hemograma e PCR.

Cultura de cicatriz operatoria: Pseudomonas aeruginosa + Staphilococos aureus

06/02/2019 – Dorsalgia + Leucocituria + Edema introito vaginal 

Primeiro dia sem analgesia.

08/02/2019 – Retirada da Sonda de Foley + Queda de Cabelo Intensa:

Suspensão da Amitriptilina e da Pregabalina.

09/02/2019 – 37,4ºC + Cistite Aguda + Anemia:

Urocultura 07/02 : Enterococus Fecales Voltam a amitriptilina e a Pregabalina. Tontura.

10/02/2019 37,4ºC + Disúria + Tontura

11//02/2019 – Surgiu discreta heterogeneidade na opacificação das veias ilíacas comum e interna à esquerda, podendo corresponder a trombos parcialmente oclusivos ou artefatos de fluxo + Anemia

12/02/2019 – Taquicardia Sinusal

TC mostra aparente piora da hidronefrose sem ectasia ureteral, apenas pielocalicinal, sem coleções. EQU de hoje já com melhroa na leucocitúria. Urocultura de 10/12 com flora mista.

Urocultura 12/02: Candida sp

14/02/2019 – 37,7ºC + Anemia + Leucocitose + Retirada do Duplo J + Dor e hiperestesia em mão direita + Disúria + Tosse produtiva + Prurido pós Morfina

15/02/2019 – RX de Tórax para Rasytreamento Infeccioso

18/02/2019 – Dermatite de Contato (Medpore)

19/02/2019 – TC: Persiste mínimo derrame pericárdico. Surgiram numerosas lesões nodulares e micronodulares sólidas esparsas nos pulmões, de distribuição ramdômica, com dimensões variando de 2 mm a 1,8 cm na região anterior do lobo médio e 1,4 cm no segmento superior do lobo inferior direito, algumas contendo diminutos escavações. Persistencia de leucocitose + dispneia e taquicardia: achados pulmonares compativeis com multiples focos de lesões infecciosas vs
neoplasicas

20/02/2019 – Hemocultura com  Klebsiella pneumoniae coletada pelo cateter, mesmo identificado na urina. + Staphillocaoccus aureus

21/02/2019 – Bacteremia + Retirada do Catéter Central por Infecção + Passagem de PICC

Provavelmente um dos dias em que mais foi torturada na vida, tudo feito sem anestesia e com base em dor além do imaginável. Foram 4h de dor excruciante.

22/02/2019 – Atendimento pelo Time de Resposta Rápida + SAT < 90%, 37,6ºC/Bactermia + Retirada dos Pontos de Ancoragem

25/02/2019 – Dor Lombar + Anemia + Staphylococcus epidermiditis 

26/02/2019 – Náuseas + Desconforto abdominal + Fezes líquidas em grande volume por ileostomia + Vômitos

Atendimento pelo Time de Resposta Rápida.

Resumo de Procedimentos Relacionados ao Tratamento Cirúrgico da Endometriose/Adenomiose/Infertilidade:

2012 – HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COM RESSECTOSCOPIA

LAPAROSCOPIA CIRÚRGICA PARA LISE DE ADERÊNCIAS

2013 – COLONOSCOPIA

VIDEOLAPAROSCOPIA COM CROMO TUBAGEM

LAPAROSCOPIA CIRÚRGICA PARA MIOMECTOMIA

COLPECTOMIA

CISTECTOMIA PARCIAL COM RECONSTRUÇÃO VESICAL

RESSECÇÃO PARCIAL DA VAGINA E SHAVING DA LESÃO RETAL

RETOSSIGMOIDECTOMIA ABDOMINAL

ELETROCIRURGIA BIPOLAR

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA PARA BIOPSIA DIRIGIDA

2014 – HISTEROSCOPIA DIAGNOSTICA

2017 – ABORTO ESPONTÂNEO E CURETAGEM

2018 – CESARIANA COM COMPLICAÇÕES DEVIDO ÀS ADERÊNCIAS DA ENDOMETRIOSE

HISTERECTOMIA SUBTOTAL OU FÚNDICA

2018 (5 DIAS APÓS O PARTO)

LAPAROTOMIA EXPLORADA COM OU SEM BIOPSIA

CATETERISMO URETERAL UNILATERAL

REIMPLANTE URETERO-VESICAL UNILATERAL

IMPLANTE DE PRÓTESE URETERAL CIRÚRGICO

2018 (9 DIAS APÓS O PARTO)

INVESTIGAÇÃO ULTRASSÔNICA S/REGISTRO GRA

DISSEC.DE VEIA/COLOC.DE CATETER CENT-NPP

2018 (9 DIAS APÓS O PARTO)

COLECTOMIA PARCIAL C/COLOSTOMIA

2019 (17 DIAS DO PARTO)

NEFROSTOMIA PERCUTÂNEA UNILATERAL (2X)

PIELOGRAFIA ANTERÓGRADA PERCUTÂNEA

ANGIOGRAFIA P/PUNÇÃO

2019 (20 DIAS DO PARTO) – LAPAROTOMIA EXPLORADA COM OU SEM BIOPSIA

URETEROPLASTIA

URETERÓLISE

FISTULA URETERO CUTÂNEA: TRATAMENTO CIRÚRGICO

ENTEROTOMIA E/OU ENTERORRAFIA

2019 (38 DIAS DO PARTO) –  INVESTIGAÇÃO ULTRASSÔNICA S/REGISTRO GRA

DISSEC.DE VEIA/COLOC.DE CATETER CENT-NPP

CATETERISMO URETERAL UNILATERAL

RETIRADA ENDOSCÓPICA DE DUPLO J

2019 (7 MESES APÓS O PARTO) – ENTERECTOMIA

2020 (13 MESES APÓS O PARTO) – TORACECTOMIA E RECONSTRUÇÃO

TORACOSTOMIA COM DRENAGEM FECHADA

RECONSTRUÇÃO DA PAREDE TORÁCICA (COM OU SEM PRÓTESE)

CATETERISMO (2X)

5 Comentários

5 pensamentos sobre “Treinante 1

    • Oi Lorena, a treinante 1 devido aos custos do novo tratamento proposto por sua médica,ainda está sim dando um tempo, mas agora financeiro (está economizando para uma possível nova tentativa), os custos devido a alta do dólar quase dobraram e como se isto não fosse o suficiente, ela terá que fazer alguns novos procedimentos antes da nova tentativa….

      Curtir

  1. Sofro com a treinante 1….Nunca tinha lido uma explicação tão verdadeira do que é a luta de um casal que sonha em poder ter um filho.Desejo que ela acalme seu coração ,façam a parte do casal
    e se coloquem nas mãos de Deus.

    Curtir

    • Oi Lana, o bebê está muito bem, nasceu com quase 4kg e um pouco mais de 50cm…
      Já a mamãe teve muitas complicações durante e depois do parto e ainda se encontra no Hospital.
      Durante o parto, ela sofreu uma hemorragia uterina, entrou em choque, quase morreu, teve que fazer transfusão de sangue e passou por uma histerectomia.
      Na histerectomia perfuraram o seu ureter, ficou com a função do rim prejudicada, teve uma infecção generalizada, colocaram um duplo Jota e teve que fazer diálise…Quase morreu pela segunda vez…Foi entubada, colocada em coma induzido e durante o procedimento do rim, perfuraram o intestino…Quase morreu pela terceira vez, teve uma embolia pulmonar, várias infecções, encontra-se fazendo fisioterapia.

      Curtir

Deixe um comentário